A indústria de games no Brasil está em pleno crescimento, e a prévia da 2ª Pesquisa Nacional da Indústria de Games, divulgada pela Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames), revela números animadores.

Com um aumento significativo no número de estúdios e profissionais atuando no setor, o mercado de jogos digitais no país está mais vibrante do que nunca.

Uma das informações mais impressionantes é que mais de 1.000 jogos brasileiros foram lançados em 2022. Essa explosão criativa demonstra o potencial da indústria de games no Brasil e a maneira como os desenvolvedores locais estão ganhando destaque no cenário internacional.

Crescimento de estúdios ativos

A pesquisa revelou um crescimento de 3,27% no número de estúdios de desenvolvimento de games ativos no Brasil desde 2021.

Atualmente, há 1.042 estúdios em operação no país, distribuídos principalmente nas regiões Sudeste (58%), Sul (20%), e Nordeste (15%). Esse aumento é um sinal claro do potencial da indústria e da paixão dos brasileiros pelos jogos digitais.

Imagem: Freepik

Além do crescimento no número de estúdios, a indústria de games está gerando mais empregos. Em 2022, 13.225 pessoas trabalhavam na criação de jogos no Brasil, representando um crescimento de 5,9% em relação ao ano anterior.

Essa expansão no mercado de trabalho é uma excelente notícia para os talentos brasileiros que sonham em fazer parte da indústria de games.

Outro dado notável é que 38,7% dos jogos brasileiros publicados desde 2020 foram lançados exclusivamente em 2022. Para sermos mais precisos, 1.008 títulos nacionais chegaram ao mercado no último ano. Isso mostra como os desenvolvedores brasileiros estão investindo em novos projetos e trazendo variedade para os gamers locais e globais.

Criação de propriedades intelectuais

A pesquisa também revelou que 92% dos estúdios nacionais desenvolveram propriedades intelectuais (IP) próprias em 2022, e 49% das empresas criaram pelo menos um jogo próprio. Isso demonstra a criatividade e a inovação dos desenvolvedores brasileiros, que estão construindo marcas e universos únicos no mundo dos games.

Por fim, a Abragames informou que 81% dos estúdios desenvolvedores de games no Brasil têm mais de dois anos no mercado, e 17% deles já comemoraram uma década de atividades. Essa longevidade é um sinal de que a indústria de games no Brasil está se consolidando e continuará a prosperar.

Em resumo, a indústria de games no Brasil está em ascensão, com mais estúdios, mais empregos e uma explosão de lançamentos. Com desenvolvedores talentosos e apaixonados, o Brasil está se destacando cada vez mais no cenário internacional de jogos digitais, prometendo um futuro brilhante para essa indústria em constante evolução.

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O Brasil tem se tornado um país cada vez mais promissor para a indústria dos videogames. Essa forma de entretenimento se desenvolveu muito nos últimos anos, devido principalmente ao avanço tecnológico, acessibilidade aos aparelhos e consoles e também ao crescimento de profissionais na área de desenvolvimento de jogos.

Empresas de grande porte estão investindo no mercado brasileiro, especialmente no ramo de jogos independentes, que se popularizam e ganham cada vez mais espaço no país.

Projetando um aumento ainda maior da oportunidade de crescimento para desenvolvedores da área, a Abragames parece estar confiante da evolução deste setor no Brasil, que pode se tornar um dos cinco maiores produtores de games do mundo.

Presidente da Abragames comenta crescimento do mercado de jogos no Brasil

Foto: Mateus Campos Felipe/ Yu Hai/ Unsplash/Reprodução

Em recente entrevista ao site MeuPS, concedida durante o evento Big Festival 2023, o presidente da Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Games (Abragames), Rodrigo Terra, comentou sobre políticas públicas e o mercado crescente de videogames no Brasil.

Além disso, ele reuniu formulários que serão usados na segunda Pesquisa Nacional da Indústria de Games. Rodrigo falou sobre a história do mercado de jogos no Brasil e explicou como a Abragames, junto com a ApexBrasil e outros eventos, ajudam a impulsionar o mercado brasileiro:

“Nos últimos 15 anos, a gente sai de um mercado, onde o gamer brasileiro tinha até um preconceito com os jogos daqui, para um onde os desenvolvedores começam a crescer de qualidade: novas mecânicas e gêneros foram criados, além de uma nova diversidade narrativa, que explora o aspecto multicultural brasileiro. Hoje, esses estúdios que eram pequenos há 15 anos, já têm um porte médio ou grande e conseguem negociar com grandes publishers.”

Na visão de Terra, o Brasil terá um crescimento promissor e capaz de atingir o ranking dos cinco maiores produtores de jogos do mundo. Essa empolgação vem após os resultados da primeira Pesquisa Nacional da Indústria de Games, que revelou um aumento de 169% no número de estúdios brasileiros, passando de 375 para 1.009.

“Nosso grande sonho é que o Brasil se torne um dos cinco maiores produtores de jogos do mundo. Se vai ser AAA ou indie, não dá pra saber ainda.”

Alavancando os jogos indie

Foto: Abragames/Reprodução

Rodrigo explica que o Brasil possui uma vocação forte na produção de jogos independentes (indie), com um grande investimento na jogabilidade. Além disso, ele ressalta como os jogadores estão cada vez mais interessados em games diferentes, com novas histórias e estilos, citando a Sony, que implementou um estúdio de games indie.

Ele ainda comentou sobre o papel político do Brasil nos jogos, com a divulgação da cultura brasileira, que pode reformular as percepções mundiais através do videogame:

“O Brasil pode ter uma posição muito importante como definidor de políticas, e mostrar isso através de jogos pode mostrar ao mercado internacional que eles precisam vir pra cá pra aprenderem mais sobre a gente”.

A 2° Pesquisa Nacional da Indústria de Games está disponível para participação de desenvolvedores, sendo que o prazo para responder o formulário termina hoje, 15 de julho.

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No último dia 06, o projeto de lei (PL) 2.796/2021, que estabelece o marco legal para a indústria de jogos, foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Agora, a pauta seguirá para votação no Plenário e, se for aprovada sem emendas, será encaminhada para a sanção do presidente Lula (PT).

O PL 2.796/2021, de autoria do deputado Kim Kataguiri (União-SP), regulamenta a fabricação, importação, comercialização e desenvolvimento de jogos eletrônicos no Brasil e já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados em outubro de 2022.

Durante a comissão do dia 06, o relator da proposta, senador Irajá (PSD-TO), fez uma adição ao texto para formalizar que os jogos não se limitam apenas a serviços de entretenimento, mas também possuem potencial de uso comercial.

“Com essa alteração, o setor terá segurança para explorar qualquer uso comercial relacionado aos jogos eletrônicos. Isso se deve ao fato de que o comércio de jogos não se restringe apenas à aquisição de licenças de software, mas também abrange o uso comercial das marcas associadas aos jogos eletrônicos, por meio de licenciamentos para utilização em diversos outros meios, inclusive a realização de torneios”, explicou o parlamentar.

Além de abranger jogos para PC, consoles, navegadores e dispositivos móveis, a nova legislação também regulamenta os fantasy games, definidos como “disputas virtuais baseadas no desempenho de atletas reais”. Um exemplo desse gênero é o popular “Cartola FC”.

Além de reconhecer o desenvolvimento de jogos eletrônicos como investimento em pesquisa e inovação, o PL 2.796/2021 permite que os títulos sejam utilizados para fins educacionais em escolas, para fins terapêuticos, treinamentos e simulações.

Além disso, o projeto inclui os jogos nas mesmas regras de tributação aplicadas aos equipamentos de informática, com o objetivo de reduzir a carga tributária sobre a indústria.

Abragames repudia PL

No entanto, a Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames) manifestou sua discordância em relação ao texto da lei, emitindo uma nota de repúdio um dia antes da votação na CAE. A entidade classificou o atual projeto como um “retrocesso incalculável”.

Nota oficial da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Games)sobre o PL 2.796/2021, cuja ementa visa criar o marco legal para a indústria de jogos eletrônicos. Leia nas fotos a nota na íntegra! #PL2796 #PL2796NÃO pic.twitter.com/AndK7KybMd

— Abragames (@abragames) June 5, 2023

A Abragames questionou por que o texto leva em consideração principalmente os interesses dos fantasy games, em vez de contemplar todos os demais tipos de jogos, que representam a maioria da indústria.

A associação defendeu a necessidade de melhorias no projeto para que ele verdadeiramente represente os interesses essenciais do setor, como a redução de burocracias na importação de materiais, assistência governamental em níveis regional e federal para os estúdios e ações concretas que impulsionem o desenvolvimento da indústria brasileira de jogos eletrônicos, sem distinção de gêneros.

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Recentemente, foram divulgadas informações atualizadas sobre um dos festivais mais aguardados do ano de 2023: o BIG Festival. Este evento é amplamente reconhecido como um dos maiores festivais da América Latina, sendo dedicado ao universo dos games.

Em sua 11ª edição, o BIG Festival já desperta grande interesse do público, além de deixar todos entusiasmados por descobrir as últimas novidades em jogos desenvolvidos no evento.

Dada sua importância, a organização do BIG Festival divulgou recentemente alguns dos nomes de destaque que participarão das palestras ministradas durante o festival. Entre os palestrantes anunciados, destacam-se Takashi Tokita, atual diretor da Square Enix, e Jay Lee, CEO da Zepeto.

A presença desses profissionais certamente agregará muito valor ao evento, trazendo ao público informações privilegiadas e perspectivas valiosas sobre as tendências mais recentes no mundo dos games.

Outros nomes que também estarão no evento

Embora Takashi Tokita e Jay Lee sejam nomes de peso que já confirmaram presença no BIG Festival, é importante destacar que outras personalidades relevantes da indústria dos jogos também estarão presentes no evento.

Algumas das empresas que enviarão representantes para o festival incluem Holoclone, OFK, Pacific Drive, Griffin e Game Jolt, entre outras.

Esses profissionais têm a importante missão de discutir temas relevantes e em alta no mercado de jogos, garantindo a difusão de informações valiosas para o público presente.

Além disso, vale mencionar que a realização do evento só é possível graças à parceria entre o BIG Festival e a Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Games).

Essa união de forças permite que o festival se consolide como um evento de referência no cenário nacional e internacional, promovendo uma troca de conhecimentos e o fortalecimento da indústria de jogos no Brasil.

O evento acontecerá entre os dias 28 de junho e 2 de julho, e os ingressos já estão sendo vendidos. Além disso, acredita-se que aproximadamente 200 games estejam presentes durante o evento.

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Um projeto de lei incentiva o desenvolvimento do mercado de jogos eletrônicos e de fantasia. Trata-se da Lei 2.796 de 2021. Agora, o Marco Legal dos Games está voltando a receber atenção.

O projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados em 2022 e está agora com a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Assim, após a aprovação nesse setor, passa para uma nova votação, desta vez no plenário. Após essa fase, chega para sanção presidencial.

Qual o impacto da aprovação?

Para começar a entender essa questão, é preciso saber que o Brasil é o terceiro maior mercado no segmento de Fantasy Sport. O que significa que pode gerar uma grande quantidade de empregos para o setor se houver viabilidade para tal.

A estimativa seria de até cinco mil vagas em 2024. O que até 2026 totalizaria um crescimento de faturamento de 120% na área. Atualmente, o Brasil é responsável por uma receita que varia entre US$ 10 milhões e US$ 12 milhões (R$ 55 milhões a R$ 66 milhões). Impressionante, não é mesmo?

De acordo com a Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames), estão otimistas com um novo cenário. Além disso, prevê uma evolução no projeto.

Caso a lei seja sancionada, o Brasil poderá solidificar o desenvolvimento de games, o que pode prever um crescimento sustentável do setor.

O desenvolvimento de games deixou de ser uma indústria marginal para se tornar uma importante fonte de receita, e o Marco Legal dos Games volta ao centro das atenções. Assim, traz a possibilidade de mais investimentos, mais empregos e o fortalecimento dos jogos digitais.

A Abragames declarou que, com a nova legislação, o Brasil tem potencial para se tornar um player importante no cenário internacional. Isso permitirá que o País atraia mais investimentos e crie oportunidades. Com isso, a indústria brasileira de jogos pode se tornar cada vez mais competitiva e inovadora.

Além das potenciais oportunidades de crescimento, o Marco Legal dos Games traz foco na defesa do consumidor. Essa legislação exigirá que os desenvolvedores garantam que seus jogos sejam seguros para os jogadores tanto fisicamente quanto financeiramente.

“Com a redução das despesas e consequente diminuição dos custos de desenvolvimento, acreditamos que os jogos podem ser mais acessíveis a todos os públicos”, disse Carolina Caravana, vice-presidente da Abragames.

Enfim, a associação ainda prevê que essas medidas tornarão o setor mais sustentável em longo prazo.

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