Este realmente tem sido um ano importante para o Walt Disney Animation Studios. O estúdio de sucesso completa 100 anos de existência no dia 16 de outubro e se torna o estúdio de animação mais antigo da história.

A Disney Brothers Cartoon Studio foi fundada por Walt Disney e Roy O. Disney em 1923. O seu primeiro filme de animação feito à mão, intitulado “Branca de Neve e os Sete Anões”, foi lançado em 1937.

Por sua vez, o estilo de animação 2D manteve-se como sua marca registrada até os anos 2000, quando o estúdio fez a transição para a animação por computador. Algumas exceções notáveis a essa transição incluem “A Princesa e o Sapo”, em 2009, e “O Ursinho Pooh”, em 2011.

Desde então, todos os filmes produzidos pelo Walt Disney Animation Studios têm sido criados por meio da animação de computador. Essa marca se manteve em sua nova animação, “Wish”, programada para ser lançada em novembro de 2023.

‘Wish’: nova animação comemora 100 anos de Disney

“Wish” foi criada de forma intencional como um projeto destinado a prestar homenagem aos últimos 100 anos de animação da Walt Disney, tanto em termos de história quanto de apresentação visual. No entanto, “Wish” não segue o estilo original de animação 2D. Por que será?

Em uma entrevista recente ao IGN, Jennifer Lee, diretora criativa do Walt Disney Animation Studios e produtora executiva e escritora de “Wish” disse que, durante o desenvolvimento inicial, muitos anos atrás, eles discutiram seriamente essa escolha:

“Conversamos sobre isso no início, em várias direções” […] “Foi interessante, porque quando começamos a pensar nisso, estávamos apenas decidindo. Não era assim: podemos ou não podemos. Foi apenas decidir, é isso que queremos fazer?”

Após o lançamento do teaser de “Wish”, os fãs da animação ficaram surpresos ao notar que a animação por computador possuía uma aparência pictórica, semelhante ao estilo aquarela visto na adaptação da Disney de “A Bela Adormecida”, de 1959.

Lee explicou que a aparência visual única de “Wish” foi resultado de conversas com os produtores do filme, Peter Del Vecho e Juan Pablo Reyes Lancaster Jones, além dos codiretores Chris Buck e Fawn Veerasunthorn.

Eles compartilharam o objetivo de tornar “Wish” um filme onde a visão dos artistas fosse mantida de forma contínua, sem rupturas.

“O que acontece no desenho à mão é que você tem a mão incrível do artista, mas também limitações no que pode fazer na tela”, explicou Lee. “O que aconteceu em CG é que você teria oportunidades incríveis e ilimitadas, visualmente, que o elevaram – até mesmo ao ponto para alguns – ao realismo, que não era o que queríamos fazer. O mais importante para nós era encontrar uma maneira de encontrar uma tecnologia que pudesse fazer tudo. Conecte-se à verdadeira visão do artista, mas traga tecnologia que possa finalmente eliminar as limitações.”

A trama de “Wish” se encaixa na tradição da Disney de adaptação e criação de contos de fadas originais, que geralmente giram em torno de um personagem central com um desejo apaixonado que anseia por realizar.

Neste caso, temos Asha, interpretada por Ariana DeBose, uma sonhadora empática que vive no reino imaginário de Rosas, situado por volta dos anos 1200 a 1300. O reino é governado pelo carismático Rei Magnífico, interpretado por Chris Pine, que possui o poder de realizar os desejos das pessoas.

Imagem: Reprodução/Disney

Lee reconheceu que, embora tivessem considerado a possibilidade de usar animação tradicional para dar vida ao personagem Star, usar a animação computadorizada acabou sendo a melhor escolha.

Segundo ela, a animação 2D apresentava muitas limitações em termos de movimento e na maneira como a câmera poderia retratar o personagem. A diretora ainda enfatizou que:

“Não queremos, de forma alguma, fugir ou virar as costas ao desenho à mão. Nós amamos isso. Faz parte do nosso DNA… Manter esse legado vivo é absolutamente crítico. Mas com cada filme, série ou curta, usaremos a tecnologia que consideramos absolutamente adequada para o que estamos tentando alcançar.”

Nos Estados Unidos, “Wish: O Poder dos Desejos” será lançado nos cinemas no dia 22 de novembro. No entanto, nós brasileiros teremos que esperar mais alguns meses para assistir ao filme, já que no Brasil a animação só estreará no dia 4 de janeiro de 2024.

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O título de um filme nunca refletiu tão precisamente sua concepção quanto o curta-metragem “100 anos”. Por quê? A razão é que o projeto está programado para ser lançado apenas em 2115. Portanto, mesmo que o filme esteja pronto, é algo que simplesmente não poderemos presenciar.

Por que a escolha de uma data tão distante? O que está oculto por trás dessa enigmática produção? Descubra mais sobre esse projeto neste artigo.

Esse é um projeto experimental de natureza científica, com John Malkovich no elenco e a direção de Robert Rodriguez (“A Cidade do Pecado”). A singularidade desse curta está na antecipação de seu anúncio, um século antes de sua data de lançamento, e isso está intrinsecamente relacionado com seu material de origem.

Foto: Reprodução

Por que 100 anos, literalmente?

A demora do lançamento do filme tem um objetivo. O curta experimental foi todo realizado em parceria com a empresa Louis XIII Cognac, que é famosa por seus conhaques que são envelhecidos por vários anos.

Nesse contexto, a concepção da produção faz uma analogia com a profissão de um mestre de adega, alguém que dedica sua vida a aperfeiçoar uma bebida sem nunca prová-la de fato.

Essa metáfora também se estende ao elenco, que, após a conclusão das filmagens, não teve mais nenhum contato com a obra, refletindo a ideia de não experimentar o resultado final, assim como o mestre de adega não degusta sua criação.

O filme está, literalmente, trancado em um cofre projetado especialmente para o curta. O material é reforçado por um vidro à prova de balas e vai ficar selado até o dia da grande estreia. Segundo a produção, a ideia era um recipiente que pudesse ser aberto de uma forma inédita e que não dependesse de nada além do tempo.

A contagem regressiva começou assim que ele foi trancado, e absolutamente nada é capaz de abri-lo. Ele foi programado para se desbloquear automaticamente dentro de um século, exatamente no dia 18 de novembro de 2115.

O sistema foi desenvolvido internamente pela própria empresa, já que algo dessa natureza não existia até que a produção do filme o exigisse. Isso garante que a história permanecerá completamente sigilosa até então.

Você provavelmente está se perguntando o que tem de tão misterioso no filme. E nós simplesmente não sabemos. O conteúdo está sendo mantido em segredo, e a produção liberou pouquíssimas informações sobre o projeto.

No entanto, para satisfazer um pouco a curiosidade daqueles de nós que não terão a oportunidade de assistir ao filme nos cinemas, alguns teasers foram divulgados. A partir das imagens liberadas, é possível vislumbrar três ambientes distintos: uma visão steampunk, um cenário pós-apocalíptico e um ambiente de alta tecnologia. Dê uma olhada:

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O letreiro de Hollywood é um ícone mundialmente famoso localizado nas colinas de Hollywood, na cidade de Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, e está completando 100 anos. No entanto, embora muitos não saibam, o letreiro original dizia “Hollywoodland”. Assim, hoje, vamos conhecer um pouco mais sobre sua história. Vamos nessa!

A construção aconteceu durante a década de 1920, tendo como foco apenas realizar uma publicidade para um empreendimento imobiliário local e conseguir alcançar mais vendas.

Na história original, o letreiro havia sido feito de madeira e adornado com luzes neon. Além disso, cada letra tinha 15 metros de altura. Para que o processo de iluminação fosse concluído, houve a necessidade de acrescentar 4 mil lâmpadas de neon. Feito isso, era possível vê-lo à noite, a uma distância de 50 km.

Em meados de 1949, o letreiro sofreu algumas alterações, como a remoção das letras “LAND”, ficando apenas o nome “Hollywood”. Após isso, nos anos seguintes, o famoso letreiro acabou sendo restaurado, até que, em 1978, foi totalmente substituído por um novo letreiro de aço branco.

Atualmente, o letreiro é um dos pontos turísticos mais famosos de Los Angeles, atraindo milhões de visitantes todos os anos. Ele também aparece em muitos filmes, programas de televisão e outros meios de comunicação como um símbolo de Hollywood e do cinema americano, como bem sabemos.

Um letreiro mais sustentável

Com o passar dos anos, manter todas aquelas luzes acesas durante a noite acabava sendo prejudicial para o meio ambiente, foi então que, em 2017, o letreiro de Hollywood passou por uma grande restauração ecológica, com a instalação de painéis solares para iluminar as letras à noite.

Essa iniciativa visa a tornar o letreiro mais sustentável e reduzir a pegada de carbono da estrutura. O letreiro de Hollywood é um ótimo ponto turístico e muito popular em Los Angeles, atraindo milhões de visitantes todos os anos. A sua localização está em uma colina que oferece uma vista incrível da cidade e incríveis fotos.

A área em torno do letreiro é cercada por uma bela paisagem natural e várias trilhas para caminhada, que levam até o topo da colina onde está o letreiro. Muitos turistas aproveitam a oportunidade para caminhar e apreciar a vista enquanto sobem até lá.

Além disso, a região em torno do letreiro de Hollywood oferece muitas opções de entretenimento e atividades turísticas, como visitar o Observatório Griffith, um museu de arte moderna, entre outros.

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