Árvore quase imortal pode ensinar os segredos da longevidade; confira

Veja a incrível história do pinheiro bristlecone, conhecido como Matusalém, uma das árvores mais antigas do mundo que sobrevive em condições extremas e pode revelar os segredos da longevidade.

Você já se perguntou como algumas criaturas desafiam as normas da natureza para viver quase eternamente?

Na remota e elevada paisagem das Montanhas Brancas na Califórnia, Estados Unidos, uma espécie arbórea desafia os limites da vida.

O pinheiro bristlecone, especificamente um exemplar conhecido como Matusalém, é a segunda árvore mais antiga do mundo, com cerca de 4.850 anos.

A árvore que desafia o tempo

Esta árvore não se destaca pela beleza tradicional — seu tronco é largo, irregular e atarracado —, mas é justamente essa aparência que guarda o segredo de sua longevidade.

Em um ambiente hostil, onde poucos organismos conseguiriam prosperar, o pinheiro bristlecone cresce em solos de calcário fino, a altitudes de 3 mil metros. Lá, enfrenta temperaturas extremas, secas rigorosas e ventanias inclementes.

Essa árvore pode ser o segredo para a longevidade – Imagem: Flickr/Yen Chao/Creative Commons/Reprodução

A estratégia de sobrevivência do Matusalém é a economia. Crescendo menos de um milímetro por ano, a árvore prioriza a formação de uma madeira densa, capaz de resistir a ventos fortes e ataques de insetos.

Suas formas retorcidas e robustas são mais do que apenas uma resposta física aos desafios climáticos; elas representam uma tática biológica para manter-se viva em condições adversas.

Em épocas particularmente difíceis, a Matusalém pode até sacrificar partes de si, permitindo que seções de suas raízes e brotos morram para que o restante possa continuar a florescer.

Outro aspecto fascinante desses pinheiros é que eles não parecem envelhecer como outras espécies.

Estudos mostram que árvores como a Matusalém continuam a realizar fotossíntese com eficiência e produzir células internas saudáveis mesmo após milênios.

Alguns pesquisadores até investigam a possibilidade de tais espécies serem imortais, buscando entender seus processos de envelhecimento para talvez os aplicar em benefício humano.

Embora resistentes, esses guardiões milenares não são invulneráveis. Ameaças como raios, secas extremas e pragas ainda podem lhes causar danos significativos.

Mesmo assim, o estudo sobre essas árvores extraordinárias pode revelar segredos sobre a longevidade que transcendem a própria vida da floresta.

Com informações da Revista Casa e Jardim.

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