‘Compre agora, pague depois’: Apple lança serviço inovador, mas Brasil fica de fora
Ainda não se sabe ao certo se o recurso será disponibilizado para outros países.
No dia 28 de março, última terça-feira, a Apple disponibilizou nos Estados Unidos um novo recurso de parcelamento chamado “Apple Pay Later“.
Com esse novo serviço, é possível fazer o parcelamento de um empréstimo em até seis semanas utilizando apenas o aplicativo da Apple Pay. O valor do empréstimo pode ser de, no máximo, 50 mil dólares, tendo como valor mínimo a ser solicitado 1 mil dólares.
Contudo, diferentemente dos recursos encontrados em outros métodos de parcelamento de empréstimos, com essa função da Apple, os clientes não sofrerão nenhum acréscimo de taxas ou juros sobre o valor a pagar.
Assim que o valor for solicitado e disponibilizado na conta do usuário, ele poderá ser usado em qualquer local que trabalhe com Apple Pay ou até mesmo na compra de produtos da marca.
Chegada do novo recurso
Assim que foi disponibilizado nos Estados Unidos, o Apple Pay Later acabou interferindo no valor das ações de algumas empresas financeiras, como a Affirm, que fornecia seus serviços para a empresa até pouco tempo.
Segundo informações, assim que disponibilizado o Apple Pay Later, o valor das ações da Affirm começaram a alterar. O cenário atual foi comentado por Danni Hewson, que atualmente é o chefe de análise financeira da AJ Bell (plataforma de investimentos on-line).
“O Apple Pay Later vai absolutamente derrotar alguns dos outros concorrentes. Outras empresas teriam dado uma olhada no anúncio da Apple hoje porque são um nome onipresente. Isso vai tirar uma mordida da participação de mercado de outros players de mercado.”
Além disso, segundo a própria companhia, cerca de 83% dos varejistas nos Estados Unidos já estão utilizando o Apple Pay Later!
Mas como isso vai funcionar?
Conforme as informações disponibilizadas pela Apple, o pagamento dos empréstimos feitos no Apple Pay Later serão realizados graças a um programa de parcelas que provém da Mastercard. Ainda não há informações se esse serviço chegará a outros países, como o Brasil.