Após missão histórica, Japão divulga imagens inéditas do solo lunar; veja

SLIM, sonda não tripulada, enviou as primeiras imagens da superfície lunar para a Terra.

Após uma semana de expectativa desde o histórico pouso da sonda não tripulada SLIM, o Japão surpreendeu o mundo ao divulgar as primeiras imagens da superfície lunar.

Esta missão marca não apenas a entrada do país no seleto grupo de nações que realizaram tal feito, mas representa um marco significativo para o programa espacial japonês, que agora vislumbra novos horizontes na exploração do espaço.

Imagens inéditas e projeção de revitalização

A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) publicou, na quinta-feira (25), as imagens capturadas pela SLIM, que tocou a superfície lunar em 19 de janeiro.

O gerente de projeto do SLIM, Shinichiro Sakai, expressou seu entusiasmo durante uma coletiva de imprensa ao comentar sobre a missão.

“Provamos que você pode pousar onde quiser, em vez de onde você é capaz. Isso inspirará cada vez mais pessoas, idealmente missões japonesas, a tentar pousar em lugares inexplorados na Lua.”

As imagens enviadas pela sonda revelam uma perspectiva inédita da Lua, oferecendo a cientistas e entusiastas uma visão detalhada da paisagem lunar.

A JAXA informou que as imagens são fruto de um processo sofisticado que combina múltiplas imagens de baixa resolução, permitindo uma análise preliminar das rochas de interesse científico ao redor do local de pouso.

Varredura feita pela sonda lunar japonesa. – Imagem: JAXA/Reprodução

“A varredura serve para fazer um exame preliminar das rochas de interesse científico que estão no entorno do local de pouso do SLIM”, afirmou o site da agência espacial.

Além disso, a equipe está em processo de identificação e apelidamento das rochas com base em seus tamanhos relativos, preparando-se para conduzir observações ainda mais aprofundadas quando a sonda recuperar sua energia, gerada pelo painel solar acoplado.

O Japão agora se une a uma lista seleta de países que realizaram pousos bem-sucedidos na Lua, incluindo os Estados Unidos, a União Soviética, a China e a Índia.

Essa conquista não apenas reforça a posição do Japão na vanguarda da exploração espacial, mas também promete inspirar futuras gerações de cientistas e exploradores espaciais japoneses a desbravar os mistérios do cosmos.

Com a SLIM como precursora, o Japão inicia uma nova era na exploração espacial, impulsionando não apenas sua própria pesquisa científica, mas também contribuindo para o avanço do conhecimento humano sobre o universo que nos cerca.

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