GRAVE! Alimentos ultraprocessados encurtam a vida e causam sérios problemas de saúde, segundo pesquisa
Segundo estudos e pesquisas feitas no Brasil, comidas ultraprocessadas estão por trás da maioria dos casos de mortes precoces no país.
Segundo alguns estudos e pesquisas feitas no Brasil, as comidas ultraprocessadas estão por trás da maioria dos casos de mortes precoces e doenças graves em pacientes jovens.
Enlatados, bolachas, sorvetes, salsichas, hambúrgueres, macarrões instantâneos, iogurtes, refrigerantes, empanados de frango e muitos outros são os alimentos mais consumidos por jovens ou pessoas com pouco tempo para se alimentar de forma saudável. Esse, no entanto, é o maior erro que uma pessoa pode cometer.
Isso porque alimentos desse tipo contêm um teor elevado de tudo que os alimentos naturalmente saudáveis possuem de forma equilibrada. O perigo desses alimentos está na adição de açúcar, gordura, sal e compostos químicos, todos utilizados para manter tais alimentos conservados e válidos por mais tempo.
Uma lata de refrigerante representa 12% do total de açúcar que deveríamos consumir durante um dia inteiro. E um hambúrguer congelado de 80 gramas possui 25% da quantidade diária de gordura recomendada. Ou seja, em uma única refeição, você extrapola todos os limites básicos da saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o crescente número de mortes não é causado apenas por doenças, acidentes, homicídios e quedas, mas está profundamente relacionado com a má alimentação rica em ultraprocessados.
Em uma pesquisa feita pelo IBGE entre 2017 e 2018, considerando o consumo de alimentos ultraprocessados no Brasil, o percentual diário de consumo fica entre 13% e 21%.
Consequências das comidas ultraprocessadas para a sociedade
Segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), 57 mil mortes em 2019 estavam relacionadas ao consumo desses alimentos. Isso equivale a 10,5% das mortes que ocorreram em 2019, um ano antes da pandemia.
Segundo uma pesquisa feita por alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), reduzir 10% desses alimentos diminuiria cerca de 5,9 mil mortes precoces; 20% diminuiria 12 mil mortes, e com 50% a menos de consumo, 29,3 mil vidas seriam salvas e jovens estariam vivos.
A causa principal de mortes dos jovens no Brasil não são as comidas ultraprocessadas, mas isso não significa que esse não seja um dos maiores riscos e problemas da atualidade. Esses alimentos não são a “causa principal”, mas são uma das “maiores causas”.
Para tentar conter a situação e não deixar que as consequências possam ser ainda piores, a legislação brasileira passou a exigir que os alimentos ultraprocessados contenham obrigatoriamente uma etiqueta indicando qual a quantidade de açúcares, gorduras saturadas e sódio.
Os alimentos causam, além de doenças, problemas cognitivos, ou seja, mesmo que não matem, deixam sequelas, que dificultam a vida e o bem-estar de qualquer pessoa. No Brasil, o consumo é muito maior em quem tem boas condições financeiras, diferente dos EUA, em que o maior consumo é de quem tem uma renda menor.
Os pesquisadores entendem que, à medida que envelhecemos, acabamos tendo as capacidades cognitivas mais comprometidas. Entretanto, o que estão tentando fazer dar certo é uma alimentação com menos ultraprocessados para evitar essas consequências antes da idade comum de primeiros sinais de limitação.
E é claro que como resultado as mortes precoces não seriam mais tão comuns no país!