Além dos games: descubra como controles de Xbox têm revolucionado submarinos nucleares

A utilização de tecnologias lúdicas na operação de equipamentos militares de alta complexidade revela uma faceta inovadora das forças armadas, especialmente na marinha dos Estados Unidos.

Em uma revelação que pode surpreender muitos, descobriu-se que controles do console Xbox 360 desempenham um papel crucial na operação de periscópios em submarinos nucleares, mostrando uma integração fascinante entre o entretenimento doméstico e a tecnologia bélica avançada.

Os submarinos nucleares, conhecidos por sua capacidade furtiva e poder de fogo devastador, abrigam tecnologias surpreendentemente familiares em seu arsenal.

O USS Indiana, um dos submarinos da classe mais moderna da marinha dos EUA, lançado ao mar em 2018, serve como exemplo primoroso desta prática.

Por que usar controles de videogame em submarinos?

Durante um tour exclusivo ao canal de YouTube ‘Joel Franco’, oficiais da marinha estadunidense detalharam o uso inusitado do controlador do Xbox 360.

Segundo eles, a escolha desse controle para operar o periscópio do USS Indiana não foi aleatória.

A familiaridade e a característica de uso intuitivo dos controles de videogame, além de seu custo significativamente menor comparado aos joysticks militares especializados, são os principais fatores dessa escolha singular.

Assista ao vídeo abaixo.

Um design intuitivo e econômico

A marinha dos EUA optou conscientemente pelos controles do Xbox 360 devido à facilidade de adaptação por parte de sua tripulação.

A geração mais jovem, já acostumada com os videogames, encontraria nesses controles uma curva de aprendizado muito mais suave.

Além disso, a perspectiva econômica é inegável: esses controles custam uma fração do preço dos equipamentos militares tradicionais, sem comprometer a eficácia operacional.

Precauções tecnológicas

Interessante notar, a escolha pelo modelo específico do Xbox 360, em detrimento dos modelos mais recentes, como o do Xbox Series X|S, deve-se à preocupação com a interferência de sinais.

A conexão Bluetooth dos modelos mais novos poderia potencialmente perturbar os sensíveis equipamentos eletrônicos do submarino, uma consideração crucial quando se lida com tecnologia de defesa nacional.

A aposta no familiar

Esta decisão reflete uma abordagem pragmática e inovadora das forças armadas dos Estados Unidos, que não hesita em integrar elementos do cotidiano, como um controle de videogame, em suas operações.

Tal prática não só economiza recursos como também facilita o treinamento e aprofunda a eficiência técnica da tripulação. Parece que a linha entre o lazer e a tecnologia bélica é mais tênue do que poderíamos imaginar.

Por fim, a implementação de controles de console de videogame em submarinos nucleares exemplifica uma tendência crescente de aproveitar produtos comerciais para aplicações militares.

Enquanto a segurança e a eficiência continuam sendo prioritárias, essas escolhas inovadoras mostram um caminho para a modernização acessível e intuitiva das operações militares.