Acabou a ‘farra’! Assim como a Netflix, Disney+ começa a proibir o compartilhamento de senhas
Plataforma vai proibir o compartilhamento de senhas a partir de outubro em diversos países. Saiba como a medida vai funcionar.
O Disney+ anunciou na última quarta-feira, 25, que vai adotar medidas para acabar com o compartilhamento de senhas entre seus assinantes em diversos países.
A nova política, prevista para entrar em vigor em outubro, vai atingir usuários dos Estados Unidos, Canadá, Costa Rica, Guatemala, Europa e Ásia. Quem compartilhar sua conta com outras pessoas terá que pagar uma taxa extra, mudando assim uma prática comum entre os assinantes.
Além da restrição, o serviço planeja oferecer a opção “Membro Extra” por US$ 6,99 mensais (cerca de R$ 37,90). Esse novo modelo permite adicionar usuários à conta principal, mas através de um código específico, tornando o processo mais controlado e, naturalmente, mais lucrativo para a plataforma.
Proibição de compartilhamento segue tendência do mercado
Foto: Shutterstock
A iniciativa do Disney+ não é a primeira entre as grandes plataformas de streaming. Em março deste ano, a Netflix tomou decisão semelhante, restringindo o compartilhamento de senhas. Apesar das críticas iniciais nas redes sociais, a medida rendeu frutos para a empresa.
Em apenas três meses, a Netflix registrou um aumento de 6 milhões de assinantes, provando que a restrição não afastou usuários, mas, ao contrário, ajudou a aumentar sua base pagante.
Além de Netflix e Disney+, outras plataformas também estudam implementar mudanças. O streaming Max já anunciou planos para encerrar o compartilhamento de contas até 2025, alinhando-se à tendência do mercado.
E no Brasil?
Até o momento, o Disney+ não anunciou quando a nova política será implementada no Brasil, nem quanto será cobrado por aqui.
É possível que a plataforma esteja analisando os impactos da medida nos países em que será adotada primeiro, para então definir a melhor forma de aplicação no mercado brasileiro.
O aumento nas taxas pode ser um desafio para os consumidores, mas também é uma estratégia das plataformas para garantir a sustentabilidade de seus serviços. Com o mercado de streaming cada vez mais competitivo, a busca por novas fontes de receita é um movimento natural.
Como isso afeta os assinantes?
Para muitos usuários, a medida pode representar um aumento nas despesas mensais. Compartilhar contas era uma forma comum de dividir os custos dos serviços de streaming, especialmente com a variedade de plataformas disponíveis no mercado.
Agora, com a imposição de taxas extras, quem deseja manter esse compartilhamento terá que desembolsar mais dinheiro.
No entanto, essa mudança também pode trazer benefícios. Com contas mais individualizadas, os perfis terão um controle mais específico sobre recomendações, listas de reprodução e conteúdo sugerido. Isso pode melhorar a experiência de uso, tornando as sugestões mais alinhadas com as preferências de cada assinante.