Cientistas falam sobre Inteligências Artificiais e o risco à humanidade
Doutorandos de Oxford falam sobre como as Inteligências Artificiais podem até acabar com a humanidade. Entenda!
A tecnologia tem evoluído a uma velocidade surpreendente nos últimos anos, e a Inteligência Artificial (IA) é uma das áreas que experimentam um crescimento espetacular.
A IA é capaz de simular a inteligência humana e realizar tarefas complexas de maneira autônoma. E isso vai desde a automação de processos até a melhoria da experiência do usuário, resultando em um impacto significativo em muitos setores.
Uma tecnologia que chama a atenção de vários usuários e até mesmo da Ciência é o ChatGPT, da OpenAI. Ele é treinado com milhões de exemplos de conversas. Assim, consegue responder de maneira natural e coerente a uma ampla variedade de perguntas e tarefas.
Como resultado, usa-se o ChatGPT para aplicações como chatbots, assistentes virtuais, geração de texto e muito mais. O que torna torna essa IA única é a capacidade de gerar texto humanizado e sua escalabilidade, permitindo que a aplicação dele atenda a uma ampla variedade de setores e casos de uso.
Em vários filmes de ficção científica, podemos acompanhar enredos nos quais a tecnologia se vira contra os seres humanos e corrobora uma grande ameaça à Terra. Apesar de serem apenas ficções, com as mudanças que ocorreram nos últimos anos, essa preocupação se tornou real, com uma possível “ameaça existencial”.
Uma revisão publicada pelo Yahoo e feita por cientistas da Comissão de Ciência e Tecnologia do Reino Unido relatou esse risco que as novas tecnologias oferecem:
“Com a Inteligência Artificial sobre-humana, existe um risco particular que é de um tipo diferente, que pode matar todo mundo”, afirma Michael Cohen, estudante de doutorado em Oxford.
“Se tivéssemos algo muito mais inteligente do que nós tentando obsessivamente obter esse feedback positivo, e tivesse dominado o mundo para obtê-lo, direcionaria toda a energia possível para garantir seu domínio sobre ele, e isso nos deixaria sem energia para nós mesmos”, acrescenta Cohen, de acordo com a publicação.
Um especialista em sistemas de aprendizado automático, também da Oxford, chegou a mencionar uma possível guerra:
“Acho que o cenário mais sombrio é uma guerra civil. Acho que isso é realista porque a Inteligência Artificial está tentando reprimir o que torna os humanos especiais; essa qualidade levou os humanos a mudar completamente a face da Terra. Se formos capazes de capturar isso em tecnologia, é claro que isso representará tanto risco para nós quanto representamos para outras espécies – o dodô é um exemplo”, explicou Michael Osborne