Pesquisadores afirmam que próxima extinção em massa da Terra está chegando

Cientistas chegaram à conclusão de que já houve cinco extinções diferentes no planeta e que agora parece que estamos caminhando para a próxima.

Sabemos que o planeta Terra passou por muitas fases desde a sua criação. Os animais e povos antigos são a grande prova de que o tempo modifica tudo. Sabemos também que desertos já tiveram água e que cidades inteiras já sumiram do mapa. Pesquisadores dizem que 98% dos organismos que habitaram a Terra não estão mais aqui.

Extinções em massa são reais

Espécies de animais aparecerem e desaparecem de tempos em tempos. O planeta como conhecemos também faz parte de uma destas fases. Inclusive, cientistas chegaram à conclusão de que entre todos estes processos, houve pelo menos cinco extinções em massa entre tantos milhões de anos de existência.

O que eles denominam como extinção são eventos que, em um curto período, fizeram com que desaparecessem uma grande porcentagem de bactérias, fungos, répteis, peixes e outros elementos da biodiversidade em geral.

Foto: Shutterstock

Acredita-se que a última tenha sido a extinção dos dinossauros, contudo uma outra estaria começando agora. Como assim? Isso mesmo! Nós estaríamos vivendo uma sexta extinção em massa chamada “antropoceno”. A culpa desta vez seria exclusivamente nossa.

Um estudo realizado na Universidade da Califórnia Riverside exibe significativas evidências de mudanças enormes nas condições ambientais da Terra, principalmente por causa da agropecuária, que realiza tantos desmatamentos e promove a degradação do solo e de poluição.

Tudo isso resulta na destruição do habitat de várias espécies que já estão disputando recursos alimentícios e de moradia umas com as outras. Algo assim não é inédito, visto que algo semelhante aconteceu há 550 milhões de anos, durante o Ediacarano.

Conclui-se que esta seria a sexta extinção porque a porcentagem de organismos perdidos seria semelhante a outros eventos já registrados. Preocupante, não é mesmo?

Mas outros estudiosos consultados pela BBC NEWS dizem que ainda são necessárias mais comprovações para afirmar com veemência esta extinção do Ediacarano. Na visão de um biólogo, a grande dificuldade em analisar eras tão antigas está na problemática de encontrar fósseis e outros registros geológicos.

“Falamos de seres que não fossilizam, o que dificulta a obtenção de um ‘extrato’ desse período”, concluiu.

Os dados que temos hoje ainda não são conclusivos o suficiente para que haja um consenso sobre o assunto, mas é o suficiente para ligar um alerta vermelho em nossa consciência, hein?

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