Nova pesquisa sobre prevenção de acidentes de trânsito tem insetos como inspiração
Pesquisa foi realizada pela Universidade de Penn State, nos Estados Unidos.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, traz uma nova visão sobre como os insetos podem fornecer uma verdadeira inspiração para evitar colisões no trânsito.
A prevenção de acidentes é sempre um assunto importante, e vem ao passar dos anos sendo mais necessária na sociedade.
As pesquisas mostram que 50% das mortes no trânsito acontecem à noite. Mesmo com recursos de imagem em câmeras traseiras nos carros, os acidentes ainda são uma grande realidade, muitas vezes por falta de iluminação adequada do local ou pela chuva.
Por isso, cientistas foram atrás de soluções, e uma possibilidade de estudo interessante surgiu: o cérebro dos insetos.
O que os insetos podem ensinar sobre prevenção de acidentes?
Moscas caseiras e gafanhotos podem ser a nova inspiração para esse tipo de estudo, mas por quê? Simples: os insetos evitam esbarrar uns nos outros quando estão voando!
Essas criaturinhas possuem circuitos neurais simples, mas surpreendentemente eficientes em evitar obstáculos e esbarrões em outros animais enquanto voam. Notando isso, cientistas da Penn State criaram um algoritmo baseado no cérebro desses insetos. Eles descobriram que tudo depende de uma única coisa: a intensidade da luz. Ou seja, do farol dos carros.
Eles sugeriram uma nova tecnologia, muito mais eficiente em percursos noturnos, e dizem que seria muito menor do que aqueles que usamos hoje. O novo dispositivo foi nomeado como “memtransistor”, é feito de molibdênio e precisa de pouca energia para funcionar.
Os primeiros testes mostraram pouco ou quase nenhum problema na capacidade dos veículos de detectar possíveis colisões. Ou seja, o dispositivo alerta o motorista sobre um possível acidente entre dois veículos com uma antecedência de dois ou três segundos.
Esses preciosos segundos podem ser o suficiente para que o condutor corrija o curso e evite uma colisão. Dá para imaginar? Infelizmente essa nova tecnologia ainda está em fase de testes, mas esperamos que se torne uma realidade em breve.