Garrafa comestível: menina de 12 anos é dona de invenção genial
Uma ideia inovadora proveniente da nova geração e que pode causa um grande impacto.
O nosso planeta é repleto de praias paradisíacas e que tiram o fôlego com bastante facilidade, mas a verdade é que, infelizmente, devido a atitudes irresponsáveis dos seres humanos, as faixas de areia e os oceanos vivem poluídos com diversos objetos plásticos e sintéticos.
Toda essa problemática acabou incomodando bastante uma garotinha de 12 anos. Assim, ela resolveu criar uma garrafa comestível a fim de ajudar o meio ambiente diminuindo o lixo nas praias. Confira.
Pequena garota com grande consciência
Todos os anos, em épocas de férias, a jovem Madison Checketts viaja com sua família para a região litorânea da costa Sul da Califórnia, nos EUA. Com isso, a menina percebeu que as praias viviam cheias de garrafas plásticas.
Por isso, ela resolveu estudar sobre a poluição plástica e como era possível reduzi-la. Foi assim que teve a ideia de criar a ECO-HERO, uma garrafa gelatinosa e totalmente comestível.
A ideia da jovem teve seu desenvolvimento iniciado em outubro de 2021, quando participou da feira de ciências de sua escola. Com isso, devido ao potencial da ideia, Checketts foi selecionada para participar de um concurso com outros alunos do distrito.
Ela ficou em primeiro lugar no concurso e acabou avançando para outra competição, só que dessa vez em nível nacional.
Em 2022, Madison foi uma das 30 finalistas da principal competição de ciência, tecnologia, engenharia e matemática dos EUA para os alunos que estão no Ensino Médio, Broadcom Masters Competition 2022.
Para desenvolver a garrafa, Checketts utilizou uma técnica chamada esferificação reversa, com os seguintes materiais: lactato de cálcio, goma xantana (trata-se de um aditivo comestível), suco de limão e água.
Assim, ela congelou a solução de lactato de cálcio em um molde retangular. Depois, colocou o retângulo congelado em uma solução de alginato de sódio (na intenção de formar uma goma), girando-o até que uma membrana começasse a se formar.
Em uma entrevista, a jovem afirmou:
“Foram necessárias muitas tentativas para deixar a membrana forte o suficiente para que não estourasse em minhas mãos.”
De toda forma, a ideia da pequena Madison foi genial. A iniciativa só comprova o tamanho da consciência e da capacidade que uma pequena mente brilhante pode ter.