Saiba por que Disney proibiu Lucasfilm de prosseguir com história de ‘Andor’

Tony Gilroy disse que acabou ultrapassando os limites de sexo e violência em 'Andor', fazendo coisas que não eram permitidas na série; veja!

A série derivada de “Star Wars” que está rolando na Disney+ não apresenta nenhum medo em se tornar cada vez mais sombria e madura ao mesmo tempo que a franquia já é bem conhecida, qualidade essa que acabou trazendo alguns elogios ao programa.

Porém, a Lucasfilm mostra que tem alguns limites a serem seguidos, como o criador Tony Gilroy explica em uma entrevista.

Por mais que a série tenha cruzado diversos desses limites anteriormente desconhecidos pela galáxia tão, tão distante, existem algumas linhas que o universo de Sith e Jedi não deve ultrapassar de forma alguma. Isto é, mais especificamente, não deveria haver sexo em “Andor”.

“Há coisas que não podemos fazer – quero dizer, temos padrões e práticas”, disse o autor. “Não podemos ter sexo… Não podemos fazer algumas coisas que gostaríamos de fazer. Mas, dentro disso, somos legais.”

Sexo e violência não são aspectos desconhecidos no universo de “Star Wars”, mas “Andor” acaba levando ambos a limites que não haviam sido ultrapassados ​​anteriormente.

Ninguém que babou sobre o biquíni de escrava da Princesa Leia em “O Retorno de Jedi” teria previsto a cena picante que veio logo depois no episódio dois de “Andor”.

Apesar de a violência ter incluído o desmembramento, a decapitação e a destruição de planetas e estações estelares que continham milhões de pessoas, o sangue também nunca fez muito parte de “Star Wars”.

Morte e traição, escravidão, totalitarismo e tortura fazem parte da franquia também, então a visão corajosa de Tony Gilroy da evolução do personagem de Cassian Andor enquanto ele navega do submundo do Império para seu papel heroico em “Rogue One” era algo que a Lucasfilm poderia ter aprovado.

Gilroy diz que escreveu os três primeiros episódios antes do desenvolvimento oficial na sala dos roteiristas e pretendia que eles explorassem os limites do que a Disney+ e a Lucasfilm poderiam permitir.

Como roteirista de “Rogue One”, ele já tinha algum relacionamento com os estúdios e influência suficiente para conseguir se encarregar de uma série sobre um de seus personagens principais.

Logo no primeiro episódio da série, é possível ver o personagem principal entrando em um bordel, indicando a direção que o showrunner queria seguir com a produção.

A história está sendo contada em partes de três episódios que incluem uma fuga da prisão, um assalto e um ataque das forças imperiais contra um dos inimigos.

Em suma, violência tem sido algo inevitável em uma franquia que possui algo relacionado à ‘guerra’ no seu título, porém, tudo indica que “Star Wars” é bastante capaz de se desenvolver junto com seu público sem ter que ultrapassar os limites estabelecidos relacionados a sexo e violência.

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