Entenda o conceito “Boneca Russa” para compreender a série

Você compreende o conceito de “Boneca Russa”? Durante o primeiro momento da série, da plataforma Netflix, a noção do brinquedo tradicional do país euroasiático, em que uma boneca oca é posta dentro de outra, era utilizado como uma equivalência meio trôpega.

Este conceito coincide para o cenário em que Nadia (Natahsa Lyonne) se encontra presa em um ‘loop’ temporal no dia de sua morte.

Leia mais: Venha conferir as estreias de abril na Netflix

As inúmeras versões de Nádia, que morriam e ressuscitavam, retornavam ao mesmo lugar em que ocorreu o fatídico acontecimento, sendo assim, esta era a “boneca russa”.

Mas, na 2ª temporada liberada 3 anos após a 1ª, a situação encontrou-se muito mais complicada. Contudo, não queremos entrar profundamente nos detalhes.

Desta vez, Nadia e seu colega de ‘loop’, Alan (Charlie Barnett), identificam uma irregularidade no metrô de Nova York que dá-lhes a oportunidade de reviver os passados de suas famílias e vivenciar os acontecimentos responsáveis por influenciar diretamente suas personalidades e perturbações.

Devido a estes acontecimentos, a interpretação do título é um tanto compreensiva. Através de Lyonne, se encontram as narrativas ligadas aos nossos pais, avôs, tios e todos os que, de algum modo, influenciaram na maneira como somos.

Ao contrário do que é explorado pelos demais, esta versão de “Boneca Russa” não possui nenhum objetivo parecido com impressionar, fazer você criar inúmeras teorias ou te surpreender. Mas sim, fazer você finalmente realizar as pazes com seu passado e andar lado a lado em uma viagem pelos dilemas e dúvidas que o cercam.