A reinvenção da Nokia: o que a dona do jogo da cobrinha faz agora?

Antiga gigante dos celulares, Nokia, ressurge agora como pioneira no espaço ao instalar a primeira rede 4G na Lua.

A Nokia era sinônimo de inovação e resistência no mundo dos celulares nos anos 1990 e 2000. Seus aparelhos robustos, famosos pelo jogo da cobrinha, dominavam o mercado e conquistavam a confiança dos consumidores.

No entanto, a chegada dos smartphones abalou esse domínio, e a finlandesa viu-se obrigada a reavaliar sua posição. Após vender sua divisão de celulares para a HMD Global em 2016, a Nokia direcionou sua expertise para o setor de telecomunicações.

Focando em infraestrutura e soluções para redes móveis, a empresa agora lidera na tecnologia 5G. Mas o que surpreende é o salto da companhia para além da Terra, com a instalação da primeira rede 4G lunar.

Um novo capítulo: além dos celulares

Com a venda da divisão de celulares, a Nokia encerrou uma era, mas deu início a outra. A empresa finlandesa se consolidou no mercado de telecomunicações, oferecendo soluções avançadas e sustentando infraestruturas de comunicação globalmente. Este marco é parte de sua evolução contínua.

Atualmente, a companhia é líder em tecnologia para 5G, com forte presença no mercado de redes móveis e amplo portfólio de patentes.

Conectividade fora da Terra

Em março de 2025, a Nokia Bell Labs, em colaboração com a NASA e a Intuitive Machines, instalou a primeira rede 4G na Lua. Durante a missão IM-2, o módulo Athena pousou próximo ao polo sul lunar, onde a rede operou por 25 minutos, transmitindo dados com sucesso.

Embora as limitações energéticas tenham impedido uma ligação de voz, o teste foi um marco. Ele abre caminho para futuras missões espaciais, nas quais a tecnologia de conectividade terrestre poderá ser utilizada em bases lunares e até em missões para Marte.

Esse avanço demonstra a capacidade da Nokia de se adaptar e inovar diante das mudanças tecnológicas. Enquanto a empresa finlandesa se solidifica no setor de telecomunicações na Terra, ela também projeta seu legado inovador para o espaço, contribuindo para o futuro da conectividade além da órbita terrestre.

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