Arco complexo de 'My Hero Academia' gerou sérios problemas ao seu criador

Na saga Shie Hassaikai, de 'My Hero Academia', Kohei Horikoshi enfrentou desafios significativos devido aos temas retratados no arco.

Explorar os bastidores da criação de ‘My Hero Academia‘ revela o árduo processo enfrentado por Kohei Horikoshi, especialmente durante o desenvolvimento da saga Shie Hassaikai.

Esta fase da narrativa, conhecida por sua intensidade e temas obscuros, desafiou o autor de maneiras inesperadas, marcando um ponto de virada tanto para a trama quanto para seu criador.

Os oito balas – Imagem: Pxfuel/Reprodução

A complexidade de uma das sagas mais sombrias

Ao longo da construção do universo de ‘My Hero Academia’, Horikoshi se deparou com uma tarefa hercúlea: manter a originalidade e o dinamismo da história.

A saga Shie Hassaikai, abrangendo 41 capítulos distribuídos em cinco volumes (14 a 18), emergiu como um dos momentos mais complicados para o mangaká.

Horikoshi, inspirado pelas narrativas expansivas encontradas em ‘One Piece’, tinha ambições de tecer uma história igualmente profunda e extensa.

No entanto, foi o teor sombrio e os dilemas morais presentes na saga Shie Hassaikai que testaram sua resiliência criativa.

Ao desenvolver esta fase da história, o autor mergulhou em um território narrativo repleto de conflitos éticos, violência e desespero, elementos que contrastavam com o tom geralmente esperançoso da série.

O peso dos temas e a luta contra a escuridão

A trama envolvendo a organização Shie Hassaikai, que busca desenvolver uma droga capaz de anular as individualidades, introduziu um nível de violência e gravidade até então não explorado.

Izuku Midoriya e seus colegas, ao lado dos Três Grandes da U.A., mergulharam em uma batalha não apenas física, mas moral, enfrentando dilemas que testaram seus princípios heróicos ao máximo.

A personagem Eri, uma criança no centro dos maquiavélicos planos do Shie Hassaikai, tornou-se um símbolo poderoso da inocência ameaçada pela malícia.

A jornada para salvá-la colocou os personagens em rota de colisão com forças terrivelmente reais e serviu como um espelho para os dilemas enfrentados por Horikoshi em sua criação.

A natureza intensamente emocional e sombria desta saga afetou profundamente o autor, levando-o a questionar sua capacidade de continuar a narrativa.

Este arco desafiador evidenciou a importância de enfrentar e superar as próprias sombras, tanto para os criadores quanto para seus personagens.

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