Amazon, Google e outras gigantes têm demissões em massa já em 2024

2024 não começou muito bem para as grandes empresas de tecnologia como a Meta, Amazon e outras. As gigantes enfrentam uma onda de demissões.

O início de 2024 nos trouxe uma reviravolta surpreendente no mundo da tecnologia. Grandes gigantes como Amazon, Discord, Duolingo e Unity Software lançaram bombas de demissões.

Não é exatamente a maneira que esperávamos começar o ano, mas vamos entender o que tem acontecido recentemente.

Gigantes da tecnologia são afetadas com onda de demissão

A Amazon, comandada pelo magnata Jeff Bezos, está na dianteira desses cortes. A Twitch, queridinha dos amantes de streaming, demitiu cerca de 35%, aproximadamente 500 trabalhadores.

Surpreendentemente, desde que a Amazon adquiriu a Twitch há nove anos, essa plataforma ainda não conseguiu dar lucro.

A Bloomberg especula sobre a falta de retorno do investimento, junto à saída de gestores seniores, como possíveis motivos.

Os cortes não pararam por aí. Prime Video, MGM Studios e até a Audible sofreram demissões, totalizando mais de 27 mil empregos eliminados no Prime Video desde 2022.

Mike Hopkins, vice-presidente sênior da Prime Video, explicou em carta aos funcionários que eles identificaram oportunidades para diminuir ou cortar investimentos em determinadas áreas, ao mesmo tempo em que aumentam a produção de conteúdos impactantes.

Discord

A famosa plataforma de comunicação também sofreu a onda de demissões – Imagem: Discord/Reprodução

Já o Discord decidiu cortar 17% do pessoal, afetando 170 funcionários. Jason Citron, CEO da plataforma, justificou tais desligamentos como uma busca por eficiência após uma expansão em 2020.

O Discord, diferentemente de outras redes sociais, depende menos de publicidade online, o que limita sua receita em comparação com outros aplicativos de mensagens.

Duolingo

O aplicativo de idiomas enfrenta questões com IA – Imagem: Duolingo/Reprodução

O Duolingo entrou no jogo da automação e demitiu 10% de seus colaboradores. A empresa aposta na inteligência artificial (IA) para assumir funções antes realizadas por humanos.

Tal estratégia levanta questionamentos sobre o que será do mercado na era da automação e coloca em pauta questões éticas.

Unity Software

Alterações na empresa causaram a maior onda de demissões da Unity – Imagem: SOPA Images/LightRocket/Reprodução

A Unity Software, responsável pela tecnologia por trás de jogos populares como Pokemon Go, também está no radar.

Ela anunciou uma redução massiva de 25% da sua força de trabalho, eliminando aproximadamente 1.800 empregos.

Até agora, foram mais de 865 funcionários desligados desde novembro, maior número de demissões em massa desde a fundação da companhia.

Tais mudanças não estão diretamente relacionadas à IA, mas com alterações na empresa e até sua fusão com a IronSource.

A incerteza econômica, a reestruturação e a busca pela eficiência são fatores cruciais na atual indústria tecnológica.

Outras empresas também sentem a pressão

E não para por aí! A Alphabet, controladora do Google, cortou centenas de funcionários, especialmente nas áreas de Google Assistant e realidade aumentada.

Os executivos da Google afirmaram que revisam suas operações para identificar áreas onde podem fazer cortes e realocar recursos a fim de investir em prioridades.

A Meta, dona do Facebook e do WhatsApp, não fica para trás. Demitiu 60 gerentes de programa técnico no Instagram, seguindo a onda de cortes iniciada em anos anteriores.

A Humane AI, embora ainda não tenha lançado seu produto principal, o Ai Pin, já começou a cortar 4% de sua força de trabalho. Essa decisão pode sinalizar desafios internos durante a fase de desenvolvimento do produto.

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