Cientistas investigam um intrigante sinal de rádio recebido do espaço
Uma importante descoberta vinda das profundezas do cosmos intrigou os pesquisadores.
Recentemente, cientistas captaram um sinal de rádio em pleno espaço sideral e, após análises, descobriram que ele possui cerca de 8 bilhões de anos.
Estamos falando de uma rajada rápida que durou apenas 1 milissegundo, mas que possuía níveis de energia altíssimos, equivalentes ao que nosso Sol libera em 30 anos terrestres.
Os especialistas denominaram-na de FRB 20220610A, e a equipe de pesquisa está bastante animada com a descoberta. Quanto à origem, esses pequenos sinais duram tão pouco que se torna bastante difícil determinar de onde vieram.
Os astrônomos acreditam que essas “explosões” ocorrem quando galáxias se fundem e novas estrelas são criadas.
Inclusive, os fenômenos podem até mesmo possuir massa e peso, o que permite aos profissionais medir elementos não contabilizados no Universo conhecido.
Como se deu a detecção do sinal?
Imagem: Reprodução
Ryan Shannon, coautor do estudo do sinal de rádio do espaço, alega que cerca da metade da matéria que deveria compor nosso Universo parece estar em falta, quando contabilizamos as quantidades normais dela.
Em resumo, todo o material perdido pode estar oculto em várias galáxias, conhecidas ou desconhecidas.
Entretanto, o estado atual é tão quente e difuso que os métodos que conhecemos se mostram incapazes de detectá-lo. Vale lembrar que Shannon e sua equipe fizeram suas descobertas utilizando o radiotelescópio SKA Pathfinder da Austrália.
O sinal de rádio recentemente descoberto foi definido como o mais remoto e antigo já registrado até então.
No início de 2023, os cientistas também descobriram um objeto capaz de emitir ondas da mesma natureza em um intervalo de 21 minutos, fato que os deixou extremamente intrigados.
Ininterruptamente, esse objeto tem realizado essas emissões por quase 45 anos e ainda está sendo estudado.
De acordo com os estudiosos, existem vários tipos de emissões como essas viajando pelo espaço sideral e ainda há muito a ser desvendado neste aspecto, uma vez que o tempo cósmico ocorre em escalas superiores à nossa.