A surpreendente relação entre videogames e exercícios físicos – entenda agora
O universo dos games tem mais a ver com exercícios físicos do que você imagina. Preste atenção aos elementos psicológicos!
O universo dos games atrai bilhões de pessoas ao redor do mundo. A quantidade de fãs e adeptos da prática de jogar videogame só aumenta, a ponto de gerar estudos e pesquisas sobre a relação de dependência que algumas pessoas desenvolvem.
Acredita-se, por exemplo, que a satisfação gerada pelos jogos esteja relacionada a necessidades psicológicas, evidenciadas também na prática de exercícios físicos.
Estamos falando, por exemplo, das necessidades de autonomia, vínculo social e competência.
Essas três características têm uma relação direta com os sentimentos de motivação e bem-estar. Jogar videogame, em alguns casos, pode proporcionar isso, pois é uma prática que consegue divertir e envolver o indivíduo.
Isso, sem mencionar o aspecto lúdico do jogo e da satisfação que ele gera, assim como acontece nos exercícios físicos.
Relação entre games e psicologia
Imagem: Reprodução
De modo geral, os games são feitos para corresponder aos anseios e necessidades psicológicas dos usuários.
Tanto que os jogadores usufruem de uma sensação de habilidade e conexão com outras pessoas quando jogam em grupo ou conectados.
Além disso, os jogos atuais, com gráficos cada vez mais realistas e imersivos, conseguem atender a desejos pessoais, tais como: autonomia, teste ou desenvolvimento de competências e vínculo social.
O sentimento de liberdade, em um mundo completamente diferente e com opções de escolha própria, fomenta a sensação de autonomia tão prazerosa para o ser humano.
É o tipo de situação que coloca a pessoa no centro, como se fosse a protagonista.
O mesmo grau de autonomia pode ser vivenciado nos exercícios físicos, pois cada um é capaz de escolher a modalidade esportiva que deseja praticar, os tipos de exercício, pesos e intensidades.
Desenvolvimento de competências
Os jogos também contribuem para que as pessoas tenham uma sensação de progresso. Isso está muito ligado ao desejo de continuar jogando, funcionando como um incentivo para seguir evoluindo.
Esse sentimento de habilidade e competência engaja naturalmente o ser humano. O videogame evidencia isso de forma muito nítida, especialmente quando divide a trajetória do jogo em fases, “levels” ou volumes.
Essa mesma possibilidade é perceptível nos exercícios físicos. Ao aprender novos movimentos ou progredir no desempenho esportivo, a sensação de satisfação é compatível com a dos games.
O Crossfit, por exemplo, é uma modalidade que se destaca nesse sentido.
Pertencimento social
Outro aspecto desencadeado pelos jogos atuais é a possibilidade de estabelecer vínculos sociais, que é outra necessidade psicológica.
Os games que envolvem jogadores simultâneos ou conectados ao vivo pela internet contribuem para isso.
Esse mesmo sentimento é perceptível em atividades físicas coletivas, com participação mútua. Uma pesquisa recente, feita com quase 39 mil jogadores, revelou que a quantidade de jogo não prejudica o bem-estar.
O que seria capaz de fazer isso, na verdade, é a experiência motivacional que se tem ao jogar. Vale a pena refletir sobre isso.