Para Tarantino, 'Psicose II' é melhor do que a obra original de Hitchcock
Quentin Tarantino surpreende ao expressar sua admiração por 'Psicose II', elevando-o em comparação ao clássico de Hitchcock.
A paixão de Quentin Tarantino por filmes, em especial os de terror, nunca foi segredo. Conhecido por suas produções cheias de estilo e pontos de vista particulares, o diretor surpreendeu ao revelar sua predileção por “Psicose II” em detrimento da obra-prima original de Alfred Hitchcock.
Abalando a Sétima Arte
Imagem: Paramount/Reprodução
A Sétima Arte foi sacudida em 1960 com o lançamento de uma obra que se tornaria referência no gênero suspense: “Psicose”.
Sob a direção magistral de Alfred Hitchcock, este filme não apenas estabeleceu novos padrões para narrativas cinematográficas, mas também trouxe à tona discussões sobre a mente humana e seus mistérios.
Baseado no livro de mesmo nome de Robert Bloch, o enredo acompanha a secretária Marion Crane, que foge com uma grande quantia de dinheiro e se refugia no Bates Motel.
Lá, ela encontra Norman Bates, um jovem aparentemente tímido que vive sob a sombra dominadora de sua mãe. Mas o que se desenrola, na verdade, é uma série de eventos perturbadores que culminam em uma das cenas mais memoráveis da história do cinema.
A sequência, lançada em 1983, acompanha o personagem Norman Bates, interpretado por Anthony Perkins, após sua saída de uma instituição mental.
Apesar das críticas mistas (6,6/10 no IMDb e 61% no Rotten Tomatoes) Tarantino destaca a performance de Perkins, afirmando que o ator entregou, nesse filme, sua atuação mais impressionante.
Tarantino faz declarações polêmicas sobre Hitchcock
A revista Far Out Magazine trouxe à luz declarações de Tarantino feitas em um festival em 2005, nas quais expressou seu apreço pela continuação dirigida por Richard Franklin.
Para Tarantino, o convite da Universal a Franklin para dirigir “Psicose II”, após seus sucessos em “Road Games” e “Patrick”, foi um movimento acertado.
Divergindo de muitos entusiastas do cinema, Tarantino acredita que a sequência conseguiu superar o filme original, posição que certamente desperta debates.
O diretor não economizou palavras ao comentar o final da trajetória de Hitchcock no cinema, sugerindo que outros cineastas, como Brian De Palma e Curtis Hanson, conseguiram refinar e revitalizar o estilo único de Hitchcock em suas produções.