'Stranger Things' na vida real: garoto da Flórida resgata terapeuta usando técnica vista na série
Em um impressionante ato de coragem, Austen MacMillan, um jovem de 12 anos, usou uma técnica de ressuscitação vista em 'Stranger Things' para salvar seu terapeuta.
Uma situação real em Palm Beach, Flórida, ganhou contornos de roteiro hollywoodiano graças a “Stranger Things“, grande sucesso da Netflix. Austen MacMillan, uma criança de 12 anos, tornou-se um herói inesperado ao usar uma técnica aprendida durante um episódio da série para salvar uma vida.
Episódio de ‘Stranger Things’ salvou uma vida
Foto: Netflix/Reprodução
A situação ocorreu quando o menino percebeu que Jason Piquette, seu terapeuta comportamental, estava com dificuldades submerso em uma piscina. Ele recordou-se de uma cena de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e prontamente interveio.
O ato corajoso do garoto evitou um desfecho trágico e reacendeu debates sobre a importância da mídia como ferramenta educativa.
A série que ensinou a Austen essa técnica vital não é novata no cenário global. Criada pela dupla de irmãos, Matt e Ross Duffer, “Stranger Things” se tornou um marco na cultura pop. A quarta temporada, por exemplo, registrou um bilhão de horas assistidas, consolidando sua presença avassaladora na plataforma de streaming.
Mas não é só no drama que a série tem se destacado. A ambientação nostálgica, com ênfase nos anos 80, provocou um ressurgimento musical. Uma canção de 1985, após ser inserida em um episódio, retornou ao topo das paradas no Spotify, mostrando a capacidade da série de renovar o antigo.
E, para os aficionados, o universo de “Stranger Things” ainda tem muito a explorar. Mesmo com o término previsto para a próxima temporada, os Duffer já sinalizaram que há mais por vir. Spin-offs, que não focarão os personagens já conhecidos, mas que prometem levar os espectadores a um aprofundamento no misterioso Mundo Invertido, estão no horizonte.
Essa incrível intersecção entre ficção e realidade, na qual um programa de TV pode desencadear ações heroicas na vida real, apenas reafirma o poder e a responsabilidade da mídia em moldar e inspirar o comportamento humano. E, em Palm Beach, graças a Austen e “Stranger Things“, uma vida foi preservada.