Criador do PIOR jogo da Riot Games deu a volta por cima e agora é peça importante em empresa
Você já imaginou ser um estagiário e criar o pior jogo da sua empresa? Foi o que aconteceu com esse rapaz, mas ele conseguiu dar a volta por cima.
Durante muitos anos, a Riot Games foi alvo de piadas na comunidade gamer por seu nome estar no plural, mesmo tendo apenas um jogo por um longo período: o “League of Legends”.
Porém, em teoria, essa afirmação não é precisa. Isso porque em 2009, a empresa desenvolveu outro jogo como parte de sua estratégia de promoção do game: o “LoL: Turret Defense”.
No entanto, ninguém se lembra desse jogo, especialmente devido à sua qualidade duvidosa. Embora tenha desempenhado um papel na campanha de lançamento do “League of Legends“, há poucos registros dele na internet.
O que se sabe é que o jogo foi lançado em 2009 e logo desapareceu, apesar da promessa da Riot de torná-lo disponível em Flash posteriormente, o que nunca se concretizou.
Foto: Riot Games/Reprodução
Entenda como o estagiário da Riot Games fez parte disso
“LoL: Turret Defense” era essencialmente um jogo do gênero tower defense, onde os jogadores tinham que impedir que os inimigos atravessassem o mapa usando armadilhas e torres. No entanto, o jogo recebeu críticas negativas na época, com comentários bem pesados, que falavam que o game não era polido e que faltavam informações básicas.
A questão é: por que a Riot Games esperava que um jogo de qualidade duvidosa pudesse ajudar na promoção do “League of Legends“? O jogo de tower defense foi desenvolvido por uma empresa terceirizada chamada Orange, que contratou um estagiário chamado Xavier Fabre para criar o jogo.
A tarefa de Fabre era criar o conceito, definir a mecânica, equilibrar e ajustar a jogabilidade em apenas cinco meses, o que pode ser visto como uma tarefa desafiadora, especialmente para um estagiário. Mesmo assim, ele aceitou a proposta e se jogou com tudo na ideia.
É importante destacar mesmo com as falhas, não é justo fazer piadas sobre o desempenho do estagiário, pois é nessa posição que se espera receber apoio e orientação. Porém, isso provavelmente não aconteceu com Fabre, e deu no que deu com o jogo.
O que surpreende nessa história é que, apesar do fracasso do jogo, Xavier Fabre incluiu-o em seu perfil no LinkedIn e continuou a desenvolver sua carreira ao longo dos anos. Ele trabalhou em grandes empresas do setor, como a Ubisoft, e 11 anos depois começou a trabalhar na Riot Games de forma oficial.
O rapaz já passou por cargos importantes, como produtor principal de Teamfight Tactics e, atualmente, lidera o departamento de Pesquisa e Desenvolvimento de um jogo ainda não anunciado pela Riot. Ou seja, apesar do começo ruim, Fabre se mostrou apto para estar ao lado da Riot Games mais uma vez.