SP terá o 1º programa de energia solar por assinatura: como vai funcionar?
Já pensou assinar mensalmente a sua energia solar? É o que vai acontecer em São Paulo. Confira todos os detalhes!
A predominância de edifícios nos centros urbanos tem se tornado um obstáculo para a adoção da energia solar, devido à escassez de espaço para a instalação de painéis. No entanto, parece que essa situação está mudando, proporcionando um detalhe ainda mais significativo para o sucesso dessa abordagem.
Recentemente, essas barreiras estão sendo superadas por meio de serviços de assinatura. Sim, você leu corretamente. Uma tendência que se popularizou com os serviços de streaming agora está sendo aplicada à energia solar.
A geração de energia sustentável ocorre em áreas situadas fora dos centros urbanos e é distribuída aos clientes nas cidades por meio de cabos.
Foto: Órigo Energia/Reprodução
SP vai ganhar programa de energia solar por assinatura
No Brasil, atualmente, mais de 6.400 usinas de energia solar por assinatura estão em funcionamento, abrangendo mais de 1.150 municípios e suprindo as necessidades de mais de 300 mil consumidores, conforme informações da Absolar. Isso indica que esse sistema já está em pleno desenvolvimento e ganha adeptos a cada dia.
O programa estará acessível tanto para indivíduos quanto para pequenas e médias empresas na metrópole e sua região circunvizinha, abrangendo um total de 24 municípios. Para se beneficiar, o cliente deve estar conectado à rede de baixa tensão da Enel São Paulo.
Segundo a Absolar, quem aderir ao programa de assinatura poderá ter uma economia média de 10% a 15% na conta de luz. O que pode ser um grande atrativo para que quer economizar ainda mais.
A distribuição da energia será feita a partir da geração em uma usina localizada em Cajamar, a pouco mais de quarenta quilômetros da capital. Guilherme Susteras, sócio-diretor da Sun Mobi, antecipa que a aceitação desse novo mercado será ainda mais rápida do que a vista em outras áreas onde a empresa opera.
O funcionamento do serviço envolve o aluguel de uma parcela da energia gerada por uma usina próxima à localização do cliente. Esse crédito é diretamente aplicado na conta de energia elétrica. Você acha que essa novidade pode funcionar em São Paulo, uma das maiores metrópoles do mundo?
