Mensagem aos humanos? Telescópio James Webb identifica objeto com formato peculiar; veja
O telescópio James Webb detectou uma imagem que surpreendeu a comunidade científica. Trata-se de um ponto de interrogação no espaço.
Quem nunca olhou para as nuvens e viu a forma de algum animal ou objeto? Essa é uma das brincadeiras mais comuns em todo o mundo: interpretar o que os céus têm a nos dizer.
Agora, essa brincadeira ficou um pouco mais séria, pois a ESA (Agência Espacial Europeia) divulgou uma imagem de duas novas estrelas e, juntas, elas parecem um ponto de interrogação.
Em um fascinante desenvolvimento para a exploração espacial, o renomado telescópio James Webb, lançado há pouco mais de um ano e meio, surpreendeu a comunidade científica ao avistar um objeto cósmico verdadeiramente enigmático no vasto universo.
Os astrônomos e especialistas espaciais ficaram perplexos ao identificar um corpo celeste que, estranhamente, se assemelha a um ponto de interrogação gigante flutuando no espaço profundo.
Veja o ponto de interrogação no espaço detectado por James Webb
Imagem: Nasa; ESA; CSA/Reprodução
A Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou uma imagem detalhada de duas estrelas jovens em formação, chamadas Herbig-Haro 46/47, localizadas a 1.470 anos-luz da Terra, na constelação de Vela. Além das estrelas, a imagem mostrou um objeto intrigante abaixo delas, assemelhando-se a um ponto de interrogação cósmico gigante.
Especialistas do Space Telescope Science Institute (STScI) sugerem que o objeto possa ser uma galáxia distante ou, possivelmente, galáxias interativas. A interação entre elas poderia ter causado sua forma distorcida. Além disso, a cor vermelha destacada na imagem sugere que o objeto está bastante distante.
O evento curioso chamou a atenção da comunidade científica e dos interessados em assuntos de astronomia. Essa é a primeira vez que estrelas formando um sinal são registradas.
Saiba mais sobre o telescópio James Webb
O telescópio James Webb (JWST) é um observatório espacial desenvolvido por Nasa, ESA e CSA. Equipado com um espelho de 6,5 metros, ele opera no espectro infravermelho e tem a função de substituir o Hubble.
Seu lançamento ocorreu em dezembro de 2021 e ele está localizado a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra. Essa distância permite observações precisas e sensíveis para estudar a formação de estrelas, galáxias e exoplanetas, além da busca por sinais de vida em outros planetas.