Acordo histórico: 'Call of Duty' permanece no console da Sony após aquisição da Activision Blizzard
Parece que, no fim, tudo ficou bem, não é mesmo? A Microsoft assinou um contrato que permite a permanência de 'Call of Duty' na Sony após a compra da Activision Blizzard.
Phil Spencer, diretor da Xbox, anunciou que a Microsoft e a PlayStation fecharam um acordo legal para garantir a presença de “Call of Duty” no PlayStation após a aquisição da Activision Blizzard. Essa revelação sinaliza o desfecho iminente de uma história repleta de desentendimentos, reviravoltas e disputas relacionadas à aquisição do estúdio.
Spencer compartilhou essa notícia emocionante no Twitter e expressou seu entusiasmo por um futuro no qual os jogadores terão maior liberdade de escolha quanto ao local onde desejam desfrutar de seus jogos.
“Temos o prazer de anunciar que a Microsoft e o PlayStation assinaram um acordo legal para manter o ‘Call of Duty’ no PlayStation após a aquisição da Activision Blizzard. Estamos ansiosos por um futuro no qual jogadores do mundo todo tenham mais opções para jogar seus games favoritos.”
Spencer, no entanto, optou por não divulgar mais detalhes sobre esse acordo, deixando em aberto se há cláusulas temporais e qual o conteúdo exato do documento. Essa notícia surge logo após o julgamento do FTC, no qual Spencer afirmou que faria tudo o que fosse necessário para garantir a permanência de “Call of Duty” no PlayStation.
Compra da Activision Blizzard já dura um bom tempo!
Em dezembro de 2022, foi relatado que a oferta da Microsoft à Sony incluía a manutenção de “Call of Duty” no PlayStation por dez anos, além do direito da Sony de incluir jogos da franquia no PlayStation Plus, caso assim desejasse.
No entanto, não temos informações claras em relação a esse novo acordo entre as empresas e se manterão a disposição ou se houve mudanças nas propostas desde então.
Essa estratégia faz parte dos esforços da Microsoft para concluir a aquisição de US$ 68,7 bilhões, buscando agradar todas as partes envolvidas, incluindo os órgãos reguladores de mercado FTC e CMA, que se opuseram à compra.
O tempo está se esgotando e a negociação deve ser concluída até hoje (18/7). Caso contrário, a Microsoft terá que pagar 3 bilhões de dólares para a Activision Blizzard, e as empresas precisarão renegociar os termos da fusão.