A ciência responde: melhor jeito de tomar cerveja é com ou sem colarinho?
Embora cada um tenha seus gostos na hora de tomar uma 'gelada', a ciência diz uma só coisa sobre isso.
A cerveja é uma das bebidas mais tradicionais da humanidade. Ela está ligada à diversas culturas, inclusive, até à elementos culturais, que são a companhia perfeita para a degustação da bebida, como o futebol, por exemplo. Porém, essa parceria entre o homem e sua cerveja não é atual, pois esse costume já vem de milhares de anos.
A adoção do hábito de beber cerveja nas diferentes sociedades e o desenvolvimento de novas técnicas de produção deram origem a novos métodos de se servir e saborear o líquido.
Por exemplo, muitos têm preferência por tomar cerveja com uma espuma mais grossa e aparente, enquanto outros a preferem sem o colarinho. Mas existe um modo correto de se beber cerveja?
Afinal, a cerveja fica melhor com mais ou menos espuma?
Primeiramente, é importante conhecer as tradições ao redor dessa bebida e saber que houve uma mudança em seu consumo. As primeiras aparições da cerveja ocorreram há cerca de 13 mil anos, em regiões do Mediterrâneo Oriental.
Nesta época, o drinque não era filtrado, por isso sua aparência era como a de um mingau. Com o tempo, alguns tipos de filtragem começaram a ser feitos. Com isso, canudos com filtros nas pontas, como uma espécie de “bomba” muito comum na América para tomar chimarrão, por exemplo, foram usados.
O avanço de técnicas da produção do produto permitiu um armazenamento mais adequado, em barris. Por conta da selagem do recipiente, a cerveja começou a armazenar o CO2 proveniente da fermentação na própria mistura, dando uma consistência menos sólida. Desta forma, a cerveja ganhou um novo aspecto espumoso.
Foi assim que as pessoas começaram a servir a bebida com o máximo de espuma, a ponto de ser necessária uma “raspagem” da borda, para tirar o excesso. Porém, novos gostos foram adotados e as pessoas começaram, inclusive, a virar o copo para servir a cerveja, resultando numa menor liberação do gás e, consequentemente, menos espuma.
Desce mais uma! Mas com ou sem colarinho, afinal?
Para acabar com essa dúvida de uma vez, precisamos saber que os dois modos trazem experiências diferentes ao ingerir o líquido.
Com pouca espuma, seu estômago pode pagar o preço, já que, sem a liberação do CO2, a cerveja consumida torna-se mais gasosa e pode “pesar” na digestão, causando desconforto intestinal e acidez. Por esse motivo, virar o copo na hora de servir o produto é um grande erro.
Sendo assim, o melhor a se fazer é seguir o modo tradicional e servir a cerveja liberando o CO2 com o copo na vertical. Isso porque a espuma garante ao paladar uma melhor experiência, com um sabor refinado e uma sensação de gás sutil, provando que a ciência sempre esteve certa.