A culpa é do DNA! Estudo afirma que ciúmes excessivo pode ser genético
Você conhece alguém que tem ciúme tóxico?
Sentir ciúmes é algo já normalizado em nossas relações sociais. Apesar disso, é necessário ter cuidado com o famoso “ciúme tóxico”, que vem sendo abordado em muitas rodas de discussão.
Mas, afinal, o que faz uma pessoa ter essa característica tão exagerada enquanto outras não apresentam isso? A genética pode nos explicar.
Por que sentimos ciúmes?
O ciúme é um sentimento muito comum entre os indivíduos. Ele pode ser cultivado desde cedo, na nossa infância, quando sentimos ciúmes dos nossos pais e familiares. No entanto, isso pode ser desenvolvido para algo mais “tóxico”, como costumamos falar, ou neutralizado.
Vanessa Hill, criadora e apresentadora da série científica “BrainCraft”, afirma que esse sentimento reúne muitos outros. Por meio de ciúmes, podemos sentir medo, raiva, tristeza e até humilhação, por isso precisamos ter cuidado com ele.
Normalmente, sentir ciúmes não é muito saudável, sobretudo quando ele avança para estágios como aqueles mais sérios e que realmente podem atrapalhar a condução da vida da pessoa ciumenta ou daquela que recebe essa carga alta de ciúmes.
No entanto, de onde esse sentimento surge? Será que o ambiente em que estamos inseridos influencia 100% ou também há fatores genéticos?
A genética do ciúmes
Um estudo publicado de forma on-line pela Cambridge University Press, em 2013, afirmou que cerca de um terço do ciúme é determinado pela nossa genética.
Assim como a depressão, doenças e a cor dos nossos olhos, o ciúme também pode ser determinado pelos nossos genes.
No entanto, essa parcela é acompanhada de fatores pessoais, como ter baixa autoestima, falta de confiança ou absorção de padrões familiares. Esse conjunto, portanto, é o que define se uma pessoa é ou não extremamente ciumenta.
Como evitar o ciúme excessivo?
Apesar de estar nos seus genes essa informação, é possível driblar o ciúme tóxico e viver de forma mais agradável nos relacionamentos familiares, amorosos e de amizade.
Para isso, é preciso mapear a razão dos ciúmes, assim é possível saber se é algo racional e com fundamento ou se é apenas mais um exagero. Além disso, podemos manter o diálogo em dia com as pessoas.
Com tudo esclarecido, por fim, é mais difícil que o ciúme saia do controle.