Descubra por que a maioria dos assistentes virtuais tem voz de mulher

Os assistentes virtuais estão cada vez mais populares e podem nos ajudar a ter uma experiência mais plena quando se trata de usufruir de todos os benefícios que uma tecnologia pode oferecer. Seja em iPhones, tradutores online ou equipamentos de GPS, é difícil encontrar alguém que não tenha utilizado as famosas “vozes” pelo menos uma vez.

Porém, o que poucos se perguntam é por qual razão esses recursos usam uma voz feminina para interagir com o usuário? Segundo os cientistas, a maior parte das pessoas têm mais facilidade em encontrar uma voz feminina que lhes seja agradável, enquanto que modular uma voz masculina que alcance o mesmo objetivo é mais difícil.

Parte desse sucesso se deveria também ao fato de todos termos uma memória afetiva oculta dentro de nós. Tal lembrança remontaria à fala materna ainda durante o período da infância. Portanto, a maioria das pessoas tende a responder de maneira positiva ao receber orientações por uma vocalização que lembre uma mulher.

Uma novidade nem tão nova assim

Mas se engana quem pensa que isso foi foi uma descoberta atual. Nas décadas passadas, a maioria das secretárias e telefonistas eram em sua maioria mulheres. Tanto que até hoje há certa predileção por elas para ocupar esses cargos nas grandes empresas.

Existem até algumas curiosidades bem interessantes sobre o tema, por exemplo, nos anos de 1940, os pilotos da força aérea norte-americana apelidaram o sistema de alerta de aeronaves, o chamando de ” Bitching Betty”, devido à sua entonação mecanizada.

Já no final do século 20, quando a tecnologia de voz migrou das aeronaves para os automóveis, muitos homens reclamaram sobre o GPS, pois não queriam ouvir uma mulher lhes dando ordens.

Em u, tempo em que o machismo ainda era muito forte, queixas como essa parecem no mínimo absurdas, mas, acredite, elas aconteceram! Devemos sempre lembrar que a tecnologia e os avanços científicos são realizados por humanos, e, infelizmente, os preconceitos e as ideologias muitas vezes acabam sendo transmitidos no processo.

Por fim, independente de crença, status social ou lado político, é um fato que, psicologicamente falando, uma pessoa é mais sensível a uma voz feminina. Inclusive, um estudo de 2014 revela que no pré-natal um feto já responde aos estímulos das vozes dos pais, e ele prefere a da mãe!