Uso excessivo de smartphone pode causar problemas no cérebro; saiba mais
Celular: um problema que vai além da distração visual e afeta nosso comportamento e nossas emoções.
Há muito tempo, os profissionais da área da saúde têm buscado conscientizar as pessoas sobre os efeitos negativos do uso excessivo de celulares. Infelizmente, muitas vezes as pessoas ignoram esse tema, pois é visto como algo trivial e fácil de deixar de lado.
No entanto, estudos recentes mostram que o uso diário excessivo de celulares pode levar a alterações em nosso cérebro. Embora os celulares tenham diversas vantagens, como permitir transações de qualquer lugar e conectar pessoas de diferentes partes do mundo, é preciso cautela.
Nos Estados Unidos, uma pesquisa com um grupo de adultos revelou que, em média, eles consultavam os celulares cerca de 344 vezes por dia.
Isso significa que, a cada quatro minutos, eles verificaram se havia alguma nova mensagem ou informação em seus aparelhos. Esse resultado é preocupante e indica a necessidade de se compensar o uso excessivo de celulares e seus efeitos na nossa saúde.
Mas no que poderíamos ser prejudicados?
Há estudos que apontam que o uso excessivo e descontrolado de celulares pode causar grandes interferências em atividades simples, como estudar, realizar tarefas domésticas e até mesmo dirigir um carro, pois uma notificação no smartphone pode desviar a atenção para a tela.
Isso pode resultar em movimentos lentos e reações tardias a situações imprevisíveis enquanto se dirige. Além disso, a tecnologia pode interferir na forma como lidamos com nossas emoções.
No entanto, os efeitos do uso de celulares vão além disso. De acordo com uma pesquisa realizada em 2017 com um grupo de pessoas, a mera presença do aparelho no mesmo ambiente em que estamos pode alterar nosso comportamento.
A pesquisa ainda mostrou que, quando os voluntários estavam próximos do celular, e o aparelho estava visível aos seus olhos, seu modo de corresponder, a compreensão e a lembrança de determinadas memórias eram inadequados.
No enquanto, quando os celulares foram retirados do cômodo em que estavam, a pesquisa mostrou que ocorreram evoluções consideráveis e muito superiores. Mas a capacidade cognitiva, infelizmente, havia reduzido.
O motivo que teria ocasionado a desconcentração dos voluntários seria uma parte do seu cérebro, que lutava para não dar atenção ao aparelho.