Inédito: instituição brasileira recebe permissão para cultivo medicinal de Cannabis sativa
Associação já trata aproximadamente 120 famílias com produtos derivados de Cannabis.
Muito se debate sobre a liberação da Cannabis para uso medicinal e, embora as opiniões possam se dividir sobre o tema, pesquisas comprovaram que ela pode ser muito benéfica para tratar algumas doenças devido à sua composição.
Essa discussão sobre tais benefícios se dá porque na Cannabis há um composto chamado THC. Por sua vez, ele pode auxiliar no estímulo do apetite, ideal para pacientes com câncer e AIDS, que precisam consumir nutrientes por meio da alimentação.
Isso sem mencionar que há outros elementos acoplados à Cannabis que contribuem para diminuir a inflamação, beneficiando pacientes com epilepsia e esclerose múltipla.
Sabendo de tudo isso, um juiz da 2ª Vara Federal de Sergipe, chamado Ronivon de Aragão, permitiu legalmente a instituição Salvar o privilégio de cultivar, manipular, preparar, produzir, armazenar e transportar a Cannabis sativa.
Esse é o primeiro caso brasileiro em que um tribunal concede permissão para o cultivo planta.
Mais informações sobre a Salvar
Chamada oficialmente de Associação Brasileira de Apoio ao Cultivo e Pesquisa de Cannabis Medicinal, a Salvar é uma instituição que teve início antes do período de pandemia enfrentado pelo Brasil e mundo. A instituição tem sob sua posse vários laboratórios que desenvolvem pesquisas referentes ao uso da Cannabis.
Atualmente, essa mesma instituição fornece componentes da planta para cerca de 120 famílias, as quais necessitam mensalmente do produto desenvolvido.
Além disso, a Salvar trabalha com o atendimento a várias doenças, usando a Cannabis sativa para ajudar no tratamento de algumas doenças. Dentre elas, estão TDH, Alzheimer, ansiedade, autismo, câncer, demência, dentre outros.
Quanto ao uso medicinal da Cannabis, ele não é apenas destinado a pessoas, mas a alguns animais, seguindo a prescrição de um veterinário.
Além disso, todos os produtos comercializados pela Salvar necessitam de um acompanhamento médico. Assim, só poderão retirá-los mediante autorização de um médico ou alguém que possua a habilitação para tal pedido.