Pix será taxado: entenda as mudanças após anúncio do Banco Central

Fique por dentro de todos os detalhes sobre a taxa do Pix. Descubra se isso vai ou não afetar as suas transferências.

Imagem: Reprodução

Para efetuar ou receber um pagamento, o recurso mais usado no país atualmente é o Pix. O sistema de transferência de dinheiro foi criado em novembro de 2020 e, desde então, tem apresentado bons resultados devido à sua praticidade e rapidez das transações.

Segundo a Associação Brasileira de Bancos (Febraban), cerca de 26 milhões de transações já foram realizadas, o que movimentou uma média de R$ 12,9 trilhões desde que o Pix foi criado até o mês de setembro de 2022.

No entanto, como todo sistema passa por atualizações, as coisas não poderiam ser diferentes com o Pix, que também sofrerá algumas mudanças significativas em seu modo de funcionar.

Quanto a isso, algumas das novidades que já foram confirmadas são os horários para transferência, além dos limites de valores por transação.

Contudo, essas não são as únicas mudanças: há também a informação de que as transferências não serão mais todas gratuitas, como costumam ser, pois uma taxa será cobrada em algumas transações específicas via Pix.

Atualmente, as taxas não vão abrangem a todos, mas em breve poderão chegar ao público que hoje usufrui do serviço gratuitamente.

Então, para ficar por dentro de quem terá de pagar a taxa do Pix, confira todas as informações abaixo.

Como a taxa do Pix vai funcionar?

Existem algumas situações em que será necessário pagar a taxa do Pix. Veja quais são elas:

  • Pessoas jurídicas que fazem transferências por meio de QR Code;
  • Transferências feitas por meio de QR Code dinâmico;
  • Efetuar mais de 30 transferências mensais;
  • Usar dinheiro que esteja em uma conta exclusiva para uso comercial.

Isso significa que, em todas as transferências em que houver uma relação comercial, será incluída uma taxa a ser paga pelo Pix efetuado, o que vale para pessoas físicas, MEIs ou EIs.

Quem definirá o valor da taxa é o banco. As pessoas jurídicas que já recebem essa cobrança pagam em torno de R$ 0,99, R$ 1,00 ou R$ 10,00 por transação, o que varia de acordo com a instituição bancária.

Então, vale ressaltar que sim, o Pix será cobrado, mais isso vai depender do tipo de atividade que a pessoa está realizando, além de quem realiza a transação.

Então, ao contrário do que muitos pensam, não é toda transação financeira realizada via Pix que será cobrada, mas apenas as que foram descritas pelo Banco Central e já elencadas nesta matéria.

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