Por essa você não esperava: Game Boy já foi instrumento para costureiras!
Uma proposta que combina diversão e trabalho.
Pode parecer brincadeira, mas acredite: uma versão do Game Boy vinha com um recurso para facilitar o trabalho de costura. A intenção desse recurso veio da necessidade do mercado de máquinas de costura de atrair o público mais jovem, que naquele período – anos 80 – não tinha interesse em costurar.
Na época, o Game Boy já tinha uma série de acessórios, como câmera fotográfica e sonar para ajudar pescadores. O jogo conseguiu vender mais de 118 milhões de unidades no mundo todo. Essa notabilidade chamou a atenção da indústria da costura.
A iniciativa começou em 1998, com a produção do Game Boy Color. Essa versão trazia uma tela colorida e um software embutido mais sofisticado que o usado no modelo original. A ferramenta era compacta e de boa adaptabilidade.
Game Boy: jogar e costurar é só começar
O lançamento do Game Boy Color, como cérebro de máquinas de costura, aconteceu em 2000. A primeira indústria do segmento a topar a empreitada foi a Jaguar International, sediada no Japão.
Em parceria com a Nintendo, as duas marcas lançaram o modelo Jaguar Nu-Yell (JN-100). Ele era capaz de se conectar ao pequeno console por meio do cabo Game Link, o mesmo usado para conectar dois consoles para jogos compartilhados.
Depois de conectado na máquina, o Game Boy se tornava uma tela de controle dela. Os cursores direcionais e botões passavam a ser usados para escolher tipos de pontos, bordados e padrões (formas e letras).
A proposta era tornar a costura mais acessível e divertida, atraindo o público jovem. Para ficar mais simples, veja como esse modelo funcionava no vídeo a seguir:
Há um detalhe que não podemos deixar de fora: a máquina e o console eram vendidos separadamente. Mas, calma, não era um golpe.
Em suma, a fabricante partiu do princípio de que o videogame era muito popular, então, a maior parte das famílias do Japão já tinham o console em casa.