Semiárido baiano é palco de INCRÍVEIS descobertas pré-históricas
A Universidade da Bahia conta com a exibição de alguns itens encontrados durante o processo de pesquisa arqueológica.
É provável que as perguntas mais famosas no mundo sejam: “de onde viemos?” e “para onde vamos?”. O ser humano busca de forma incessante encontrar algumas respostas que, atualmente, são incógnitas. Porém, cada descoberta é um passo dado.
Diante disso, a fim de entender a história da humanidade, um grupo de pesquisadores, ao lado da professora Cristiana Santana, da Universidade da Bahia (UNEB), passou a desenvolver um projeto arqueológico no local onde hoje recebe o nome de semiárido baiano.
E à medida que o tempo passou, uma vez que o projeto começou em 2009, muitas descobertas pré-históricas aconteceram. Cristina listou algumas delas:
“Encontramos sítios pré-coloniais antiquíssimos de ocupações humanas em cavernas de ferro em Caetité, um deles datado em 9.400 anos antes do presente. Tem a escavação de um garimpo de Cristal de Quartzo em Campo Formoso, que enviou cristais para os Estados Unidos como parte dos esforços da Segunda Guerra Mundial.
Nesse sítio, achamos pães que foram conservados nas cinzas do forno da padaria do antigo Garimpo. Os pães têm hoje 80 anos. Ainda nesse município, descobrimos pinturas rupestres em uma área escura da caverna.”
Mas Cristina não é a única envolvida nesse projeto tão incrível e disposto a conhecer mais sobre a história do local em que vivem. Isso porque professores como Francisco Hilder e Fátima Cristina Oliveira também fazem parte. Há também a presença da pesquisadora Joyce Avelino, a técnica Márcia Cristina, o especialista Gilmar D’Oliveira, entre outros.
Descobertas não foram em vão
De acordo com a professora Cristina, todo esse esforço feito ao longo dos anos não foi em vão, pois tudo o que foi encontrado está disponível na Universidade da Bahia, a fim de que pessoas de várias idades possam observar e contemplar as descobertas pré-históricas.
Com toda a certeza, o conteúdo encontrado é capaz de contar uma história que, há muito tempo, passou a ser uma incógnita para muitos.