Vírus bancário interfere em transferências via Pix e acende alerta
Explicamos como ocorre o golpe aplicado pelo vírus BrasDex.
Com o surgimento do Pix, sabemos que muitas ações se tornaram mais práticas e fáceis em relação aos pagamentos. Entretanto, com esses avanços, também surgiram golpes e vírus para que você possa perder dinheiro. Por isso, é muito importante se atentar.
Um malware bancário surgiu na intenção de interceptar as transações dos usuários de bancos e prejudicar quem recorre à ferramenta. Além disso, o vírus prejudica as instituições financeiras, trazendo dificuldades e transtornos para todos.
O vírus pode chegar até você de diversas formas, como SMS, WhatsApp e por meio de sites falsificados. Por isso, é muito importante que você se atente ao que clica e a quais sites acessa. Assim, você consegue evitar cair nesse tipo de golpe e gerar transtornos maiores.
Até o momento, cerca de dez instituições bancárias estão constando na lista do vírus BrasDex. Dentre elas, Bradesco, Itaú, Nubank, Caixa Econômica, Santander e Banco Inter.
Como o golpe acontece?
Chamado de BrasDex, o “agente” virtual tem acesso aos dados da vítima e às informações bancárias. Quando instalado em seu celular e você faz o uso do Pix, o vírus consegue alterar o valor e o destino dessa transação.
O que acontece também é que a vítima não consegue distinguir nada de errado, pois o BrasDex mostra uma tela falsa para o usuário, como se estivesse tudo correto. A ideia é que ele acredite que está tudo certo e não há nenhuma diferença citada no Pix.
Depois disso, a vítima, pensando que está fazendo uma transação segura, digita a senha e confirma a operação. Sendo assim, o dinheiro é transferido para os golpistas em vez de ser feito corretamente.
Portanto, fique de olho e atente-se aos sites que você visita ou a qualquer mensagem estranha que você receber. Afinal, pode ser uma parte de ataque do BrasDex para prejudicá-lo(a).