Netflix: protagonista da série ‘You’ critica romantização de serial killers

Produções com psicopatas famosos inegavelmente são grandes sucessos na plataforma.

Recentemente, em entrevista para o Entertainment Tonight, Penn Badgley, o ator de “You”, criticou séries de serial killers. Na ocasião, ele afirmou que esse tipo de produção romantiza os criminosos.

O comentário feito diretamente à Netflix, plataforma que transmite “You“, levantou discussões nas redes sociais, especialmente entre os fãs do tema.

Desse modo, para grande parte das pessoas, esse é um debate que já deveria ter ocorrido há bastante tempo.

Críticas do ator

O ator interpreta um personagem obcecado por uma personagem feminina no seriado do streaming. E ele não poupou palavras para criticar as pessoas que se apaixonam por assassinos em série:

“Você precisa olhar para dentro de si… Em nossa série, é para você se apaixonar por ele, essa é por nossa conta. Ted Bundy? Isso é com você. Jeffrey Dahmer? Isso é com a Netflix. Isso é totalmente responsabilidade da Netflix”, disse Joe.

Mas esse não é o primeiro comentário que ele faz em relação ao tema, especialmente pelo fato de a obra em que atua tratar de um tema parecido. Inclusive, muitos consideram que a perseguição de Joe por Beck é uma romantização de um comportamento abusivo.

No entanto, seus produtores explicam que, no lugar de romantizar o comportamento de um maníaco, como faz “Dahmer: Um Canibal Americano”, apenas retratam a forma como ele age e as pessoas ao seu redor.

Sobre a série de Dahmer

Quando estreou na Netflix, em setembro de 2022, a minissérie que retrata a vida de Jeffrey Dahmer levantou muitas discussões nas redes sociais. Muitos usuários discutiam sobre o fato de a série, na verdade, romantizar um dos psicopatas mais famosos da história dos Estados Unidos.

Inclusive, muitos também apontaram que a narrativa foi desenvolvida de forma que o público tivesse empatia com o assassino em série. Por esse motivo, algumas pessoas acabaram relativizando alguns crimes que ele cometeu, utilizando o passado dele para justificar atos hediondos, como o próprio canibalismo.

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