3 fatos sobre locadoras de vídeo que marcaram época
Explore a nostalgia das locadoras de vídeo: relembre três coisas da era do aluguel de filmes que moldaram o gosto cinematográfico de toda uma geração.
Nos anos 90 e início dos 2000, as locadoras de vídeo eram pontos de encontro fundamentais para os entusiastas do cinema.
Além de proporcionar acesso a uma vasta coleção de filmes, esses estabelecimentos tornaram-se locais onde as pessoas se encontravam, laços eram criados e cinéfilos descobriam obras que deixariam marcas indeléveis em suas vidas.
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À medida que o tempo passa, muitos detalhes, tanto positivos quanto negativos, acabam caindo no esquecimento.
Na lista abaixo, destacaremos três aspectos relacionados às locadoras que podem ter escapado da memória de alguns.
1. O filme sempre alugado
Lembram-se daquele filme que parecia uma extensão da sua coleção pessoal?
Alugar filmes para o final de semana frequentemente envolvia escolher mais de uma produção, mas quase todos tinham um favorito que invariavelmente ocupava um lugar especial na lista.
Seja uma animação cativante como “Toy Story” ou um sucesso épico como “Titanic” ou “Jurassic Park“, todos temos nosso filme de conforto.
Os pais costumavam olhar a fita e dizer, com um sorriso irônico, “esse de novo?”. E, no fundo, sabíamos que estávamos prestes a aproveitar uma experiência cinematográfica familiar e reconfortante.
2. As fitas duplas e o preço mais alto
A era das locadoras também presenciou o surgimento de filmes tão longos que não cabiam em uma única fita VHS.
Para alegria dos cinéfilos, essa foi a época da trilogia “O Senhor dos Anéis“. Contudo, a experiência de alugar essas obras cinematográficas não era isenta de desafios financeiros.
Muitas locadoras cobravam um preço mais alto por essas produções, afinal, elas ocupavam duas fitas em vez de uma.
Enquanto alguns tentavam negociar, a realidade era que você estava adquirindo o conjunto completo e alugar apenas uma parte não era uma opção viável.
3. A capa diferenciada
No mundo das locadoras, as capas dos filmes desempenhavam um papel crucial na atração dos clientes.
Enquanto produções famosas, como as animações da Disney ou os vencedores do Oscar, naturalmente atraíam atenção, havia aquelas obras que precisavam de uma capa diferenciada para se destacar.
Capas vibrantes, repletas de brilho e efeitos visuais, eram projetadas para cativar, especialmente o público infantil. No entanto, um exemplo icônico foi a capa de “Jurassic Park”.
Ela apresentava um relevo que simulava a pele de um dinossauro, um detalhe que a tornava inconfundível e levava muitas crianças a alugar o filme, muitas vezes sem sequer saber do que se tratava.
Enquanto as locadoras de vídeo entraram para a história, essas lembranças ainda ressoam na memória daqueles que viveram a era do aluguel de filmes.
Elas são um lembrete de como o cinema e as experiências compartilhadas moldaram a forma como consumimos e apreciamos as histórias que o mundo cinematográfico tinha a oferecer naqueles tempos nostálgicos.