Bizarro: pesquisadores encontram cerca de 2 mil cabeças de carneiro em templo no Egito

No último domingo (26), no Egito, foram encontradas duas mil cabeças de carneiro mumificadas em templo ritualístico dedicado a Ramsés II.

Há poucos dias, Brendan Fraser foi o grande ganhador do Oscar de Melhor Ator por sua performance no filme “A Baleia”. Porém, aqueles nascidos entre o final dos anos 1990 e início dos anos 2000 conhecem o ator pelo seu memorável papel como Rick O’Connell.

O ator foi, para muitos dessa geração, o que Indiana Jones foi para gerações anteriores. Isso porque o carisma do ator e o roteiro do filme com base nos atos ritualísticos do Egito antigo foram o que mais chamou atenção para o filme, que logo se tornaria uma trilogia de sucesso.

Em relação ao enredo, uma recente descoberta sem dúvida alguma chamaria atenção de O’Connell e seus amigos. Isso porque, no último domingo (26), o Ministério de Antiguidades e Turismo do Egito revelou que foram encontradas duas mil cabeças de carneiro em um templo dedicado a Ramsés II.

Todos os crânios estavam mumificados, porém a técnica de conservação conseguiu preservar apenas os ossos dos animais.

Descobertas no Templo de Ramsés II

Além das cabeças de carneiro, também havia outros animais mumificados, tais como ovelhas, cabras, gazelas e até mesmo cães. Mas, segundo o comunicado, múmias não foram os únicos achados. Isso porque, no local, também havia papiros (uma espécie de papel para escrita), fósseis de árvores e estátuas.

De acordo com Sameh Iskandar, professor americano presente na exploração, esses achados indicam que ali havia uma forma de culto em adoração a Ramsés II, no qual os animais eram oferendas para o faraó. Ainda que se espante pela quantidade de cabeças que encontraram.

Além do professor americano, Mostafa Waziri, chefe do Ministério de Antiguidades e Turismo do Egito, emitiu uma nota em que informa o período dos achados e sua importância para o país.

“Essas descobertas permitirão conhecer melhor o templo de Ramsés II e as atividades que decorreram entre a sua construção – durante a 6ª dinastia do Antigo Império (entre 2.374 e 2.140 a.C.) – e o período ptolomaico (323 a 30 a.C.).”

Com toda certeza, O’Connell adoraria investigar mais a situação junto aos cientistas.

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